Jovem Pan News exibe tag de vídeo de estupro e provoca protestos em SP

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A construção que abriga a sede do Jovem Pan News, na Avenida Paulista, em São Paulo, foi alvo dos protestos de quarta-feira (13/07).

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Mulheres do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), que compõem o coletivo Mulheres em Movimento, organizaram uma manifestação com cartazes e gritos de palavras repudiando a forma como o canal mostrou o vídeo do estupro cometido por um anestesista contrário a uma mulher em pinturas no Rio de Janeiro. O caso aconteceu no Hospital Mulher Heloneida Studart, em Vilar dos Teles, em São João Meriti, na Baixada Fluminense.

 

Na última segunda-feira (11/07), a emissora transmitiu, sem bandas ou filtros, ou precaução de sensibilidade, as fotografias completas do médico Giovanni Quintella estuprando um paciente em sua programação, o Jornal Jovem Pan, por volta das 10h30.

 

A gravação foi veiculada mostrando a identidade da vítima, o que gerou repercussões negativas e fez com que o canal removesse o conteúdo de seu site oficial. Em outras notícias da casa, a cena foi mostrada com borrão. Deve-se notar que os transmissores máximos e os carros de comunicação exibiam cortinas borradas ou arranhadas para manter a identidade.

 

A organização feminina acusa a Jovem Pan de se desculpar pelo estupro. “Jovem Pan curto, machista, misógino”, lê a faixa segurada por um dos manifestantes. “Depois de não, tudo é assédio” e “Não temos dia de paz. O Brasil teve um estupro a cada 10 minutos e um feminicídio a cada sete horas”, foram outras mensagens publicadas pelos manifestantes. As mulheres do movimento ainda tinham as mãos pintadas de tinta vermelha, simbolizando sangue. De acordo com informações do colunista Ricardo Feltrin, do portal UOL, uma insurreição começou e eles chamaram a polícia para rejeitar a manifestação.

 

No perfil oficial do MTST no Instagram, um relatório da ocasião foi publicado. “A voz das mulheres resiste e ressoa!A ação do coletivo MTST Mulheres em Movimento continuou firme pela Jovem Pan!Não estamos mais satisfeitos com uma violação de nossos corpos. “, começa o texto.

 

“Basta divulgar a vítima de um estupro em um meio cirúrgico na mídia sem nenhum arranhão do que seu corpo e sua vida!Pedimos reparação e respeito! É pela vida e integridade das mulheres”, acrescentou.

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