Votação remota de Lira na PEC de Auxilios e está ajudando o governo após falhas na fórmula espacial

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A moção facilita as pinturas do Palácio do Planalto para garantir o quórum, especialmente na votação dos destaques das bancadas, que só podem modificar o texto

Após os reveses dos dois servidores da Câmara dos Deputados, que impediram a continuidade da votação no plenário da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Aids na noite da última quarta-feira (12), o presidente do espaço das eleições legislativas, Arthur Lira (PP-AL), abriu uma nova sessão, mas permitindo a presença de parlamentares e seus votos virtualmente.

A medida veio após a resolução dos deputados da oposição Lira de suspender a consulta de ontem por 12 horas, por razões técnicas. Eles afirmaram que as normas processuais da Câmara dos Deputados legalizam a suspensão dos quadros por um período máximo de uma hora, obrigando-os a abrir uma nova consulta no dia seguinte, sem manter o painel de atendimento.

Nos últimos meses, a Câmara dos Deputados seguiu uma regra que permite que os deputados votem remotamente pelo celular, desde que se registrem pela primeira vez como usuários em casa.

Alguns dos delegados já haviam viajado entre a noite de ontem e esta manhã, o que dificultaria o registro de comparecimento na votação sobre o tema. Por se trata de uma proposta de reforma da Constituição, o texto quer 3/5 (ou seja, 308 dos 513) membros da câmara legislativa em dois turnos de votação.

E como os destaques apresentados pelas bancadas exigem um voto em separado dos trechos expressos do deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), cabe ao governo federal garantir pelo menos 308 votos em cada votação, a fim de manter o texto como foi aprovado.

A resolução de Arthur Lira facilita as pinturas do Palácio do Planalto através da disputa com os parlamentares para garantir o quórum de votos e evitar surpresas no nível final da tramitação da PEC dos Auxílios. Ayer (12), o texto fundamental foi aprovado no plenário do primeiro turno, por 393 votos contra 14.

Se sofrer ajustes no mérito da discussão por meio de deputados, a proposta deve retornar ao Senado Federal em sua totalidade ou em parcelas, o que pode atrasar os planos do presidente Jair Bolsonaro (PL) de colocar as medidas em vigor em julho ou agosto. .

De acordo com a regra, a Câmara e o Senado devem aprovar a mesma edição para que a proposta seja aprovada e entre em vigor. A PEC vai do espaço ao espaço (o chamado pingue-pongue) até ser votada sem diferenças. no mérito

A PEC dos Auxílios aumenta de R$ 400,00 para R$ 600,00 o preço dos recibos mensais pagos por meio do Auxílio Brasil e elimina a linha de beneficiários do programa, recentemente estimada pelo Ministério da Cidadania em 1,6 milhão de famílias.

Também aumenta o valor pago com o prêmio da gasolina, a fim de garantir a aquisição de uma garrafa a cada dois meses para um público de 5,86 milhões de famílias. E institui o “cupom de caminhões” para transportadoras autônomas, no valor de R$1. 000,00 consistente com o mês.

O texto também prevê o pagamento de auxílio emergencial a taxistas devidamente cadastrados até 31 de maio, até o limite de 2. 000 milhões de reais, e inclui a previsão de um complemento orçamentário de 500 milhões de reais ao programa Alimenta Brasil. Todas as medidas só são válidas até o final de 2022.

A proposta também estabelece, na Constituição Federal, um regime tributário diferenciado para biocombustíveis, com vantagens sobre os combustíveis fósseis. O objetivo é minimizar o efeito das medidas aprovadas recentemente, que reduzem os impostos sobre a gasolina e o diesel, sobre a competitividade dos biocombustíveis, como o etanol.

Nesse sentido, cria-se um auxílio aos Estados que concedem créditos tributários do Imposto sobre Operações Relacionados à Circulação de Mercadorias e à Prestação de Serviços Interestaduais e Intermuniciais de Transporte e Comunicações (ICMS) para fabricantes e comerciantes de etanol hidratado.

O pagamento seria feito em parcelas mensais, proporcional à participação da unidade da federação na captação do biocombustível em 2021. Os valores devem ser compartilhados com os municípios e serão incluídos no cálculo da renda para a meta de investimento mínimo em Educação.

O JEP tem um efeito orçamentário estimado em R$ 41,25 bilhões, gastos por meio de dotação ordinária, ou seja, excluindo o teto de gastos – regra orçamentária que limita a expansão dos gastos públicos à evolução da inflação no último ano.

Os gastos contornam a chamada regra de ouro das finanças públicas, que diz que o Tesouro Nacional toma empréstimos para financiar os gastos existentes.

A proposta também foge à Lei Eleitoral (Lei nº 9. 504/1997), que proíbe a concessão de benefícios imprevistos em ano eleitoral, exceto em condições em que se declare estado de calamidade ou emergência.

Para justificar a popularidade do estado de emergência, menos de cem dias antes das eleições, “o aumento ordinário e imprevisível no valor dos combustíveis” e seus efeitos sociais são invocados.

Críticos do governo dizem que a proposta é eleitoral e alertam para os efeitos das medidas sobre as contas públicas e o processo inflacionário no país, mas a maioria ainda votou a favor da questão.

Parlamentares criticam o governo que, embora a PEC dos Auxilios possivelmente ganhe vantagens na campanha de reeleição de Bolsonaro, há sérios limites para se opor à expansão dos sistemas sociais durante um ano eleitoral.

A oposição trabalhou com uma estratégia de transformar o draping precisamente na avaliação dos destaques, com exigências para eliminar um segmento que identificasse o estado de emergência devido ao aumento do custo dos combustíveis, dispositivo básico para burlar as barreiras impostas pela lei eleitoral há menos de três meses. antes do julgamento.

Parlamentares da oposição também estão concorrendo com destaque para retirar o prazo ou limite de recursos para o acúmulo de R$ 200,00 nas contas mensais da Ajuda Brasil até o fim do ano.

Mas com a opção de votação remota, o governo federal tem mais ferramentas para garantir a natureza obrigatória na última fase da tramitação do ato e baixar a aprovação do ato antes do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho. já devolvidos às suas bases eleitorais, eles poderão votar que o governo deseja aprovar o texto.

Veja os destaques da revisão:

Destaque 2Sâmia Bomfim (PSOL-SP): Requer votação em separado sobre a palavra “no período de 1º de agosto a 31 de dezembro de 2022” de um extrato que trata do acúmulo mensal ordinário de R$ 200,00 nas notas fiscais do Auxílio Brasil para famílias elegíveis

Destaque 3Bira do Pindaré (PSB-MA): Requer votação em separado para a palavra “por cinco (cinco) meses” de um extrato que trata do acúmulo mensal ordinário de R$ 200,00 nas notas fiscais do Auxílio Brasil às famílias elegíveis.

Ponto forte 6Reginaldo Lopes (PT-MG): Teremos que insistir, para rejeitar a expressão “estado de exceção”.

Destaque 7Reginaldo Lopes (PT-MG): Rejeitar, a expressão “imprevisível”, contida em um fragmento que trata da popularidade do estado de emergência, é enfatizada para se referir ao aumento do preço do petróleo no mercado externo.

Destaque 10Tiago Mitraud (Novo-MG): Votação em separado do artigo que reconhece estado de emergência em 2022, “derivado do aumento ordinário e imprevisível dos custos do petróleo, combustíveis e seus derivados e dos impactos sociais resultantes”, e abre alocações para cobrir novas despesas, sem levar em conta o objetivo principal do resultado, o limite estabelecido para despesas primárias e sem a vontade de restringir a lei, “incluindo a falta de compensação. “

Destaque 12Renildo Calheiros (PCdoB-PE): Requer votação em separado sobre a palavra “dentro do limite de R$ 26 bilhões, somando os valores necessários para a execução do benefício”, em extrato que trata do acúmulo mensal ordinário de R$ 200,00 nas cédulas do Auxílio Brasil às famílias elegíveis.

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