A economia circular mais de 10 milhões de empregos

Os problemas ambientais cada vez mais apelam ao tecido empresarial para levar projetos práticos em sustentabilidade e economia circular, onde a extração de cortinas é reduzida e o ciclo de vida dos produtos é alongado. Só na América Latina e no Caribe, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), espera-se que mais de 10 milhões de novos empregos se beneficiem dessa transição, especificamente nos setores de reciclagem.

Por sua vez, tal substituição apresenta situações exigentes semelhantes ao investimento e à conscientização, à medida que aumentam as tendências de reposição climática e outras burocracias poluentes. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), os poluentes plásticos nos ecossistemas aquáticos aumentaram nos últimos anos e devem dobrar até 2030, com consequências negativas para a saúde, a economia, a biodiversidade e o clima.

Ainda nesse contexto, o PNUMA observa que, em 2015, em uma avaliação do ciclo de vida, os plásticos estavam ligados à produção de 1,7 gigatoneladas de dióxido de carbono (CO2). Até 2050, espera-se que esse número atinja 6,5 gigatoneladas, correspondendo a 15% do orçamento global de carbono.

Outra verdade que vem para a valorização das corporações é o descarte correto do lixo eletrônico. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), apenas 3% desses tecidos são descartados adequadamente. Por outro lado, 97% dos resíduos, que é tecido recuperável, não são rastreados.

A ONU também argumenta que o chá eletrônico gerado em 2019 por outros 206 milhões de pessoas atingiu 1,3 megatons, dos quais 30% são plásticos. Em comparação, esse volume pesa uma linha direta de 670 quilômetros de comprimento composta por caminhões de 40 toneladas com carga total.

Para o fundador e líder executivo do Instituto Latino-Americano de Qualidade (LAQI), Daniel Maximilian Da Costa, as organizações, especialmente as pertencentes à organização de pequenas e médias empresas (PMEs), tentam lançar movimentos semelhantes à economia circular, já que esse tipo de projeto traz benefícios em outras áreas.

“Sabemos que os consumidores estão cada vez mais conscientes da sustentabilidade em produtos e serviços. Portanto, a empresa que precisa fazer a diferença deve estar atenta às práticas de ESG, qualidade e, na medida do possível, buscar a recuperação dos tecidos por meio da reciclagem e conscientização. Com isso todos ganham: a empresa, os trabalhadores e a empresa”, conclui.

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