No Brasil, 85% das pessoas obesas sofriam de grossofobia.

De acordo com a pesquisa Percepção da Obesidade e Da Fatfobia 2022, 85,3% das outras pessoas obesas já sofreram casos de grossofobia. O estudo foi realizado pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (Abeso) em colaboração com a Sociedade Brasileira de Metabolologia. e endocrinologia (SBEM), teve a colaboração de 3621 participantes brasileiros, com mais de 18 a 82 anos, de ambos os sexos, e realizada entre 11 e 21 de fevereiro de 2022, publicada em junho do mesmo ano.

A pesquisa também destacou que o número de relatos de desconforto experimentados por outras pessoas obesas é diretamente semelhante ao estigma social da aparência, uma vez que, em outras pessoas obesas, a taxa de ocorrência é cerca de 30% menor do que a de outras pessoas obesas com obesidade grau 3. concluiu-se que quanto maior o peso, mais recorrentes os episódios de grosofobia.

Entre os principais ambientes onde ocorrem episódios de desconforto relacionados ao peso, os participantes do estudo mencionam sua própria casa ou a de seu círculo de parentes, estabelecimentos publicitários, círculos de amigos, consultas médicas e locais de trabalho. Segundo o conhecimento dos estudos, em ambiente médico, em termos de oportunidades de emagrecimento, 61,5% dos pacientes atendidos no serviço público expressaram sensação de desconforto e falta de acolhimento, enquanto esse mesmo conhecimento atingiu 44% no atendimento pessoal.

Ao comparar os números recebidos através da pesquisa, dr. Beatriz Alaga Pini, psicóloga e membro da equipe transdisciplinar do Instituto Sallet de Medicina, diz que o conhecimento abre preconceitos e estigmas sociais sobre a obesidade, revelando a magnitude desse problema.

“São os obesos que ainda sentem e sofrem com a falta de dados sobre obesidade como doença. Infelizmente, esse tipo de preconceito se estende desde outras pessoas que convivem diretamente com os obesos, até mesmo profissionais de fitness desinformados, o que só aumenta o sofrimento e dificulta encontrar um remédio eficaz para a doença”, explica a psicóloga. “A confusão entre aparência e doença significa que quanto maior o índice de massa corporal (IMC), maior o dano e provavelmente o sofrimento da pessoa obesa. “

Na realidade legislativa brasileira existente, os atos de grossofobia não são classificados como crime em si. No entanto, há casos em que episódios em que esse tipo de comportamento foi denunciado, têm trânsito em julgado como dano físico e ético. O debate sobre a criminalização de tais atitudes discriminatórias já está em curso.

A psicóloga Beatriz Pini garante que a paciência da grosofobia na sociedade se deve à falta de dados sobre o tema, seja pela população não incomum ou pela rede de profissionais de fitness. O profissional acredita que maior qualidade de sabedoria sobre a obesidade é ajudar a combatê-la. diante do preconceito e da destigmatização da doença.

“Teremos que ensinar a todos a respeitar as diferenças e a conviver na pluralidade de nossa sociedade. Ninguém é obeso por escolha. Por ser uma doença crônica, seus pacientes terão que ser tratados com dever e respeito”, conclui. Broche

Mais dados em http://www. sallet. com. br

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