Desde a estreia da novela Pantanal, da Rede Globo, os brasileiros têm notado que o protagonista, um fazendeiro rico, conversa com outros no rádio. Os moradores do domínio parecem não ter acesso a celulares ou internet. Além da ficção, a política de instalações de telecomunicações ainda é deficiente em várias partes do país, apesar dos recentes desenvolvimentos.
Um desses avanços foi posicionado nos últimos dois anos, com a construção do InternetArray, especialmente nas áreas rurais. De acordo com a última pesquisa familiar de TIC, apresentada no mês passado pelo Comitê Gestor da Internet (CGI. br), a proporção de usuários rurais da internet aumentou em relação à era pré-Covid-19, passando de 53% em 2019 para 73% em 2021. A pesquisa levou em conta outras pessoas com mais de 10 anos.
O conhecimento é encorajador, especialmente para o agronegócio, que depende da comunicação para se desenvolver, mas a globalização continua sendo um desafio para um país de dimensões continentais como o Brasil. Uma dessas situações exigentes é a disponibilidade de geração 4G no território nacional. Segundo levantamento da Anatel, por meio da Associação Brasileira de Infraestrutura de Telecomunicações (Abrintel), mesmo com a iminente instalação do 5G nas capitais brasileiras, ainda há 391 municípios que não são atendidos pelo 4G.
Segundo o especialista em cadeias de origem para os mercados de telecomunicações, Jassen Malvares Carneiro, um dos obstáculos para estender a rede telefônica para espaços remotos é o ônus dos investimentos, que as corporações não conseguem absorver. Além disso, ele acredita que outras probabilidades podem ser simplesmente pensadas para garantir o acesso à telefonia e à Internet.
“Hoje, também podemos pintar apenas em outras táticas para unir essas áreas mais remotas. A primeira seria possivelmente com o que chamamos de netpaintings netpaintings, que seria a instalação de dispositivos para capturar o sinal através de satélite e, assim, distribuir entre os cidadãos das redes”, relata.
Outra possibilidade, segundo Jassen Carneiro, seria usar corporações que já são algum tipo de geração para espelhar o interior, com o uso de drones e balões para fazer uma política de sinalização web maior para locais remotos. O conceito seria levantar a estrutura, que consiste em permitir que o sinal de antenas ou satélites fosse capturado sem interferência ou barreiras e, a partir daí, seja mais distribuído na região. já é utilizado em diversos espaços de mineração, portos e usinas hidrelétricas”, diz o profissional, que tem 12 anos de experiência na área de telecomunicações.
Investimento público é necessário para a globalização
Devido aos altos preços da extensão da rede telefônica e internet em áreas remotas, o que acaba se to torcionar para empresas individuais devido ao baixo retorno do investimento, terá que haver maior participação do setor público para garantir a universalização dos serviços. .
Segundo Jassen Malvares Carneiro, uma opção do governo para ajudar a impulsionar essa globalização seria o papel da Telebrás como ferramenta pública básica para a condução de políticas públicas voltadas para garantir o acesso à banda larga.
“Esse papel deve assumir uma posição tanto dentro do mercado, atuando na ‘última milha’ para oferecer conexão de banda larga onde o setor pessoal não tem interesse ou situações para fazê-lo, e na estrutura e controle da infraestrutura de rede para atender a demanda em desenvolvimento em todo o país”, diz.
Outro aspecto a ser considerado, na opinião do profissional, é o acúmulo de investimentos em áreas remotas. No Brasil, o buraco entre investimentos em grandes centros urbanos e no interior do país é enorme.
“Apenas a propósito de comparação, o conhecimento mostra que os EUA. Os EUA investem cerca de treze vezes mais do que o Brasil (em áreas rurais), alcançando US$ 80 bilhões em 2019 (cerca de R$ 430 bilhões, câmbio na época) em comparação com os R$ 330 milhões investidos aqui no mesmo período Com isso podemos que, além dos esforços do setor privado, queremos que o setor público seja percebido e comece a fazer um bom investimento para que o interior tenha o mesmo conforto e benefícios. que traz a geração atual. aos centros urbanos”, conclui.