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Caros leitores, caros leitores,
Nesta semana que começa, ativamos o “modo Polyana” para tentar nos livrarmos do caos que foi instalado no setor automotivo.
Primeiro, cubra o sol com a peneira. O mercado automotivo (automóveis e veículos de publicidade leve) encerrou a primeira parte com queda de 15,8%.
Mas, dentro de um Brasil com 27 grupos federativos e apenas cerca de 6. 000 municípios, terá que haver alguém que se destaque.
Dentro dos estados (mais o DF), notamos que todos tiveram uma queda em suas vendas. Diversidade entre -5% e -40%, com nossa média de -15,8%.
O que vemos no gráfico é que os estados de Minas Gerais, São Paulo e Goiás estão agindo “graças a Deus”, podendo até terminar este ano com um crescimento nas vendas.
E então vamos fazer uma nova análise nas informações: Como estão indo as vendas de carros nos Estados Unidos se separarmos o que é capital e interior?
Aqui já controlamos um “candieiro” em nossa escuridão. Quando olhamos como as vendas de veículos estão nas capitais, percebemos que alguns estão até experimentando um crescimento nas vendas.
Em todas as capitais, a praça registrou retração média de 9,1% (contra -15,8% do quadrado total). A cidade de São Paulo encerrou a primeira parte do ano com expansão de 18,8%, seguida por Florianópolis, com acumulação de 0,6%.
Essas foram as duas capitais que registraram crescimento nas vendas. Nossa diversidade oscilou entre 18,8% e -44,7%.
Se a funcionalidade do capital foi, em média, maior que o resultado da indústria como um todo, por dedução, podemos pensar que “o interior” sofreu mais este ano. E, apesar do fato de que a matemática é “verdadeira e sem sentimentos, o fato nos diz que não é “bonita” aos olhos.
O interior do nosso Brasilzão fechou a primeira parte com uma retração média de 22,3%, variando entre -5% (dentro de Goiás) e -40,6% (dentro do Amapá).
O grande destaque foi a funcionalidade dos municípios do interior de Goiás, que estão indo “bem”, mostrando que no final, a agricultura economiza alguma coisa.
Nossa primeira impressão deste primeiro semestre é que, em geral, as capitais estão fazendo “um pouco” do que as do interior.
Percebemos um pouco sobre o mercado de veículos, aparecendo a funcionalidade do que aconteceu nas capitais e no interior. Mas estamos curiosos sobre a importância das capitais dentro dos Estados. Ou seja, qual é o seu peso no conjunto de estados?
E aqui temos um exemplo transparente do princípio Pareto!
NOTA EXPLICATIVA: O preceito de Pareto é uma tendência que prevê que 80% dos efeitos vêm de 20% das causas.
As 27 capitais respondem por 53,2% das vendas de veículos. Os 5. 541 municípios que compõem nosso “interior” constituem 46,8% das vendas.
No geral, as capitais, que representam 0,48% das cidades brasileiras, vendem 53% das cidades e as 5. 541 cidades restantes, representando 99,52% das cidades.
Se no Amazonas e na capital de Roraima representa 96% das vendas, por um lado, notamos que em alguns estados o mercado automotivo está muito mais disperso.
No caso de Santa Catarina, o capital responde por 14% das vendas. O Rio Grande do Sul, onde Porto Alegre responde por 23,4% das vendas, também está no nosso “Top 3 investido”.
A atração de tudo isso é ver a dependência que alguns estados têm em suas capitais e outros que pulverizaram (e criaram) outros centros econômicos.
Só esses dados deram uma explicação violenta para o mercado automobilístico de longa data. Mas ainda tínhamos uma dúvida.
Sabendo onde os carros tiveram o melhor/pior, o resto foi: Quem é o consumidor?
E então, nossa lógica matemática, dividimos os consumidores em Pessoas Naturais (FP) e Pessoas Jurídicas (PCs).
O mercado caiu quase 16%. As vendas de veículos novos para PC terminaram a primeira parte do ano com crescimento de 2,5%.
A grande maravilha é que o estado de São Paulo registrou um aumento de 51% nas vendas para clientes corporativos. Goiás e Mato Grosso do Sul foram os demais estados que registraram as maiores vendas para o público PJ.
Nosso d entre 51% e -43,1%.
E os indivíduos? Retração média de 27%, variando entre -13,5% e -39%.
O que descobrimos é que (no geral) o mercado está dividido em dois públicos principais: o cliente “individual”, que responde por 54% das vendas, e o cliente “corporativo”, que fica com os 46% restantes.
Este último, de ano para ano, ganha em representação. Com a carga tributária sobre os carros à beira da indecência, muitos consumidores “param” um veículo em sua empresa (incluindo MEI) para recuperar o fôlego.
Mas, apesar desse crescimento, o mercado de PJ está altamente concentrado no Paraná, São Paulo e Minas Gerais, o que aumenta o percentual de vendas da PJ.
Nos outros estados, as vendas para americanos representam apenas 75% do volume.
O maravilhoso interesse da mesa acima é o peso da “Pessoa Jurídica” em Minas Gerais. Neste caso, o principal cliente de carros do estado são as locadoras.
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