Assembleia do Procon informa Unimed sobre suspensão de serviços

A Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) aprovou o fim da limitação do número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Com essa decisão, os planos de aptidão precisarão oferecer uma política ilimitada a pacientes com qualquer doença ou condição física indexada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os planos têm até 1º de agosto para cumprir as novas regras.

A partir de agora, as consultas levarão em conta a prescrição do médico do paciente e as regras de consulta e sessão com esses profissionais não serão mais utilizadas. A substituição tem sido um alívio, por exemplo, para cuidadores de jovens com transtorno do espectro autista (TEA) e/ou síndrome de Down que desejam tratamento multidisciplinar e contínuo.

Nas últimas semanas, uma organização de pais realizou um protesto não violento em Boa Vista justamente para qualificar a operadora de fitness Unimed pelo revés de consultas e sessões interrompidas pelo não pagamento das clínicas que prestam os serviços. Chamadas baixas e comoventes, como a da instrutora Anna Paula Travassos, repercutiram nas redes sociais.

“Meu filho Vitor, de quatro anos, não é verbal e tem síndrome de Down e autismo. Mesmo com o plano em dia, com medida cautelar e decisão judicial, seis tratamentos foram suspensos por não pagamento por meio da Unimed. e ameaçamos ver mais 3 suspensos. Procurei a Unimed, abri vários protocolos, ainda não há respostas ou explicações. Chama a atenção para o desespero, ansiedade, medo, porque influencia a qualidade de vida do meu filho”, disse ela.

Rozianne Messa, psicóloga do Centro de Apoio à Família (TEAMARR) da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) – programa de acolhimento do círculo de familiares e jovens que pesquisam e/ou convivem com TEA – enfatiza que o preço da integração e do extenso remédio não é exagerado, uma vez que a limitação das sessões interfere na progressão das habilidades cognitivas, comportamental e motor, já adquirido ou não, em pessoas autistas.

“Esses tratamentos são vitais para o longo prazo da criança porque queremos expandi-los em escala global. Eu, como psicóloga, vou trabalhar a parte comportamental e emocional, porque, muitas vezes, o usuário autista quer ficar sozinho. , no entanto, sabemos que o ser humano quer ser informado como uma porcentagem da evolução da criança. O terapeuta ocupacional ampliará hábitos, fisioterapeuta, habilidades motoras, fala, dicção. Às vezes a criança não fala porque não é estimulada, e assim por diante. E se a continuação desses tratamentos não acontecer, há uma queda no regime, e o autista quer que o regime continue com a progressão”, explicou.

Outra boa notícia para os usuários da fórmula fitness é que, desde 1º de julho, a ANS obriga a cobrir qualquer abordagem ou estratégia indicada pelo médico para tratar pacientes com transtornos de desenvolvimento intelectual generalizados, como anos de treinamento e/ou autismo. ; Síndrome de Rett; hiperkinesia relacionada ao retardo intelectual e movimentos estereotipados; Síndrome de Asperger; outros distúrbios do desenvolvimento intelectual generalizados e distúrbios intelectuais não especificados do desenvolvimento.

Essas e outras normas da fórmula de adequação complementar têm sido fortemente monitoradas por meio do quadro de cobertura do cliente da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), Assembleia do Procon. Reclamações semelhantes às operadoras não são novidade no quadro que, além de intermediário, o Dating com o cliente, também informa as empresas, como no caso da suspensão do remédio curativo através da Unimed.

“O Procon notificou a Unimed Fama da ausência de transferências para clínicas que prejudicam diretamente o cliente do tratamento de cura. Não recebemos nenhuma resposta, porém, eles nos deram contato com as corporações que estão oferecendo esses serviços e nos deram feedback de que estavam retornando ao Serviço com base no pagamento da Unimed”, disse a advogada Mileide Sobral, diretora do Procon ALE.

Mesmo com o lento retrocesso do atendimento, os processos judiciais ainda estão no Procon, e nem mesmo 50% daqueles que querem tratamento contínuo são oferecidos. Sobral adverte que os termos e períodos de carência estipulados separadamente em contratos de serviços de aptidão não são promessas para planos.

“A seguradora terá que respeitar o contrato. Alguns contratos são diferentes, mas lembramos que particularmente em casos de autismo, tem uma CID [Código Internacional de Doenças], da CID diz que a ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar] tem o direito de remediar, ou seja, se for uma doença diagnosticada, terá que haver remediação e política através dos planos”, disse.

Além disso, se a oferta de cura for normalizada e a via administrativa se esgotar, o próximo passo é a judicialização de danos imateriais por recusa à multiprofissionalidade e reembolso de custos.

“Como temos um número máximo de pedidos administrativos sobre essa questão, damos ao cliente para entender que ele tem provas de que ele tentou esse componente administrativo sem sucesso, que ele terá que ir à justiça, pois quando o dano é causado, o cliente tem direito a indenização”, concluiu.

Como faço para jogar Procon?

O Procon Asamblea está à disposição dos consumidores da Superintendência de Programas Especiais, Avenida Ataíde Teive, 3510, Bairro do Buritis, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sem interrupção. Ou por atendimento remoto no WhatsApp (95) 98401-9465, e no site: al. rr. leg. br/procon/.

Equipe

Com apenas dois meses de funcionamento presencial na Rua Jaqueira, número 623, bairro Paraviana, de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, ininterruptamente, o Centro de Apoio à Família (TEAMARR), da Assembleia Legislativa de Roraima, já registrou cerca de trezentos famílias para procedimento de pesquisa sobre transtornos do espectro autista (TEA) e duzentos com relatório de base.

Atualmente, a equipe multidisciplinar da comissão – composta por profissionais das áreas de psicologia, educação física, fisioterapia, terapia ocupacional, enfermagem, pedagogia e neuropsicopedagogia – está investigando cerca de 30 pessoas, especialmente jovens de até 12 anos.

Além disso, a TEAMARR organiza treinamentos, campanhas de conscientização e é um centro de estudos universitário semelhante ao TEA.

 

 

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