Nesta segunda-feira (18), o Governo de Pernambuco assinou um contrato de parceria público-privada (PPP) com o Consórcio Pernambuco, composto pela Kroma Energia e Elétron Energia. O contrato prevê a instalação de uma usina solar em dois municípios do estado de Pernambuco, com capacidade de produção de 135 MW. O objetivo da atribuição é garantir a autoprodução da força através da Compesa.
O controle estatal espera que a iniciativa gere até 700 empregos diretos e oblíquos.
Ressalte-se que no ano passado a Compesa foi culpada por ficar com 4% de toda a energia produzida no estado de Pernambuco, tornando-se uma das maiores consumidoras do território estadual. Assim, a partir do novo projeto, a empresa também será uma das maiores fabricantes de energia do estado.
A PPP determina que o componente da usina solar será instalado no município de Flores, no Sertão, e em São Caetano, na região Agreste. O investimento total empenhado na iniciativa será de R$ 453 milhões, enquanto a duração do contrato é de 29 anos.
Durante os primeiros 4 anos da concessão, a fonte será através do mercado de força solta, já que nesse ambiente o insumo é mais barato. No entanto, a partir de 2026, a Compesa deverá ter uma usina solar com capacidade de geração de 135 MW ac. . Durante o prazo do contrato, a economia total será de R$ 1,1 bilhão.
Segundo o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, a ação ajudará a reduzir os custos da Compesa, além de dar à empresa uma maior condição operacional. A Câmara afirma ainda que a criação da usina solar nas Flores e em São Caetano faz parte de uma série de projetos que o governo estadual tem feito o meio ambiente evoluir e ter interação em práticas inteligentes de sustentabilidade.
A fórmula de energia solar da Compesa permitirá uma produção anual de 320 GWh/ano, equivalente à entrada de 175 mil residências de médio porte. Além disso, o uso de energia em branco, a partir de recursos com menor impacto ambiental, permitirá a emissão de dióxido de carbono (CO2), um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa.
Com a nova usina de energia solar, espera-se que uma economia de 37% seja gerada em relação ao valor pago à concessionária de energia. Nesse sentido, a presidente da Compesa, Manoela Marinho, disse que além de abastecer os conjuntos da instituição, essa força também beneficiará diretamente a população. De fato, com o alívio dos custos operacionais, será imaginável investir na melhoria das instalações oferecidas.
A Compesa foi fundada em 1971, com o objetivo de oferecer serviços de água e saneamento aos cidadãos pernambucanos. Desde então, a empresa passou por intensa expansão, e hoje atua em quase todos os 184 municípios do estado, além do distrito de Fernando de Noronha.
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