Com seca e calor de 40°C, Mato Grosso do Sul declara estado de emergência em 10 municípios

A era mais sombria para a região do Pantanal está se aproximando e Mato Grosso do Sul terá um decreto nesta sexta-feira (22) que indica estado de emergência em 10 municípios devido aos incêndios. Na ausência de previsão de chuva, o estado está em uma era de seca excessiva e as previsões esperam que as temperaturas ultrapassem os 40°C. Desde o decreto, é proibido fazer fogo.

Os municípios que terão um decreto são: Corumbá, Ladário, Miranda, Aquidauana, Porto Murtinho, Sonora, Rio Verde de Mato Grosso, Coxim, Bodoquena, Jardim, Bonito, Anastácio, Corguinho e Rio Negro. Ambos os municípios são afetados por uma seca severa, que apresenta incêndios florestais e urbanos no máximo de seus territórios.

Segundo o tenente Moreira dos bombeiros, haverá vigilância 24 horas nas localidades em situações de emergência, com o uso de 96 satélites e a ajuda do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A partir desses satélites é imaginável monitorar das menores para as maiores áreas.

“Um dos satélites até monitora as chaminés e o outro é capaz de escanear até cem hectares”, disse ele.

A vigilância será integrada, com a participação dos Bombeiros, Proteção Civil, Semagro e Imasul. A inspeção será realizada da seguinte forma: assim que a fonte de calor for encontrada, os grupos tocarão no proprietário para perguntar se o corpo de bombeiros está baixo e aplicar. a notificação. Se não houver resposta do proprietário, grupos podem entrar para realizar uma varredura.

Haverá 100 a 150 soldados de infantaria por dia de vigilância. Várias paradas terão que ser feitas.

O meteorologista do Cemtec Vinícius Sperling explica que já é indicativo de chuvas abaixo do normal, além de não ter registro de chuvas para o pantanal nos próximos 10 a 15 dias, com volume entre 40 e 50% menor que a média antiga entre julho, agosto e setembro. “Tivemos chuvas abaixo da média por cem dias. O estado vive uma seca de média intensidade na pesquisa dos últimos 12 meses e, atualmente, todas as regiões estão passando por seca excessiva, com exceção do excesso do Sul do Estado”, ressaltou.

De acordo com as previsões, não são esperadas chuvas e as temperaturas podem ultrapassar os 40º na região do Pantanal.

Quase um mês após seu início, o inverno não causou a expectativa de sanção sanguinária em Mato Grosso do Sul. Historicamente, os meses entre maio e julho são os mais sanguinários, mas este ano está quente até 33°C no estado.

Há um ano, Mato Grosso do Sul registrou geada com vento de -5°C. E no mesmo mês, ele previu um estalo sem sangue com temperaturas de 3°C para o estado.

Pela manhã, nos Estados-Membros, por exemplo, temperaturas mínimas de 16 °C foram registradas nas cidades do extremo sul, mas à tarde as temperaturas aumentam e as temperaturas máximas devem chegar a 36 °C nas próximas semanas. testa.

De acordo com o Instituto MetSul, publicado pelo portal UOL, os dias foram mais do que “normais” para a estação que considera a mais fria do ano. Isso aconteceu por causa de uma mistura de fenômenos, que mantêm as temperaturas acima do normal.

Em um relatório anterior, citamos um fenômeno que ocorre na Antártida e afeta o clima de ESM. O fenômeno a ser o culpado pela ausência de sangue é a Oscilação Antártica, uma das variáveis máximas que influenciam as situações do Brasil e do hemisfério sul, seja em termos de precipitação e temperatura. Daí os dias secos em MS.

O meteorologista explica que o La Niña, fenômeno que hoje opera no Pacífico equatorial, promove períodos sem sangue mais potentes no sul do Brasil. Pode ser previsto com meses de antecedência, mas há uma variável cujas estimativas são de curto prazo. E é incrivelmente por causa da chegada de massas de ar sangrentos para as latitudes médias da América do Sul, adicionando o sul do Brasil. Isso é chamado de Oscilação Antártica, também conhecida pela sigla AAO.

A AAO é um fenômeno que produz uma taxa de variabilidade semelhante ao cinturão de vento e baixas pressões ao redor da Antártida. Também chamado de modo anular sul, tem duas fases: positiva e negativa. Pelo lado positivo, o cinturão de vento ao redor da Antártida se intensifica e contrai. Na fase negativa, o cinturão de vento enfraquece e se move para o norte em direção ao equador, atingindo o cinturão equatorial.

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