A Ordem dos Advogados do Brasil, seccional mato-grossense, apresentou nesta quarta-feira (20) a campanha Advocacia Sem Assédio, que visa abrir um canal de processos judiciais para que os advogados, em particular, obtenham quando passam por processos de abuso ético ou sexual no exercício da profissão.
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Além disso, o objetivo é conscientizar sobre a elegância das atitudes que caracterizam assédio, acolhimento e vítimas.
Para a médica e pré-candidata ao Senado da República, Natasha Slhessarenko (PSB), só será imaginável construir um país mais do que em combinação com a luta permanente contra esse tipo de violência.
O Pessebiste acompanhou o lançamento da campanha, no auditório da OAB, no Centro Político Administrativo.
“Esse tipo de comportamento terá que ser combatido em todos os casos, não só no local de trabalho, mas em todos os lugares.
Não é imaginável ter um país mais sério, mais justo, sem uma luta ostensiva contra esse tipo de violência”, disse.
A cruzada nacional apresentou em março deste ano, um mês comprometido em discutir as necessidades das mulheres.
A moção é encabeçada pela Comissão Nacional da Mulher Advogada, agora presidida por Cristiane Damasceno, que contribui para o evento de quarta-feira em Cuiabá.
O Presidente Nacional apontou que o assédio mata causando um efeito psíquico devastador, o que leva a vítima, no máximo de casos, a dedicar-se ao suicídio.
Ele também observou que os advogados deixam a carreira cinco anos após ingressarem no mercado de trabalho e que uma das principais motivações para esse comportamento é o assédio.
“Teremos que ser respeitados. Uma em cada três mulheres é vítima de assédio ético ou sexual.
É uma questão sobre a qual raramente nos comunicamos, que nos incomoda e nos faz perder espaço”, disse ele.
A presidente da OAB Mato Grosso, Gisela Cardoso, insiste que essa é uma prática que faz parte do cotidiano e causa danos irreversíveis.
Que o fator também seja discutido com os homens para que haja uma mudança de atitude, caso contrário a cruzada não terá efeito. Não podemos omitir. Chega de esquecimento.
Por muitos anos, a OAB tem resistido, esse é um problema existente”, disse.
A presidente da Comissão de Mulheres Advogadas de Mato Grosso, Glaucia Amaral, disse que a profissão jurídica é uma profissão covarde.
“A infração da carreira é fitoterápica para o advogado.
Mas sofremos muito mais com o ataque da verdade cultural em que estamos inseridos.
É um problema de bexiga hiperativa, também um problema social. “
Glaucia Amaral disse que o assédio é prestado em estabelecimentos ou em pessoas da profissão. E que agora, chegou a hora de pintar sobre o assunto para que haja uma “modificação da realidade”.
O próximo passo é inserir no estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil uma cláusula que pune o assédio sexual e ético.
Segundo Cristiane, há 3 meses eles vêm negociando com o Congresso Nacional para que isso entre em vigor.
Se isso acontecer, elegância será pioneira. De fato, o Brasil ainda ratificou a Convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho, que estabelece critérios legais e morais para envolver todos os tipos de violência no mundo do trabalho.
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