Ações que proíbem lei de Roraima no STF que proíbe a destruição de equipamentos de mineração ilegal

A Procuradoria-Geral da República (PGR) processou o Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira (11) em oposição à lei recém-sancionada de Roraima que proíbe órgãos de controle de destruir ou entregar dispositivos apreendidos em operações.

A ação foi solicitada por meio da Procuradoria Geral de Roraima no dia 5 deste ano.

Embora não se diferencie sobre os tipos de atividades, a lei de Roraima beneficia basicamente a mineração. A dotação foi aprovada por unanimidade pelo legislativo estadual em 27 de junho e sancionada pelo governador Antonio Denarium (progressista) em 5 de julho. Para a ocasião, Denarium convocou seus partidários para ocupar a fachada da sede do governo. Um trio elétrico com o nome “Movimento Garimpo é Legal” animou o grupo.

Como resultado dessa ação, que obteve o número ADI 7 203, a PGR também apresentou uma semelhante, desta vez contrária a uma lei em Rondônia seguida em janeiro passado que tem o mesmo conteúdo de Roraima: proíbe a queima ou destruição das cortinas apreendidas. em procedimentos de inspeção. Neste momento é conhecida a ação através do ADI número 7. 204.

Em ambos os casos, o chefe do Ministério Público, Augusto Aras, ressalta que as leis de Roraima e Rondônia se opõem ao preceito da “não regressão” ambiental e enfraquecem a “proteção do direito fundamental a um ambiente ecologicamente equilibrado”. Ele lembrou ainda que o STF já explicou que os estados estão proibidos de publicar que se desviam da norma federal, quando são menos protetores.

Os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes foram para denunciar movimentos contrários à legislação de Roraima e Rondônia, respectivamente.

Na última quinta-feira (7), a Rede Sustentabilidade já havia ajuizado uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei de Roraima no STF. ao ponto” da legislação federal que autoriza expressamente a opção de destruir “instrumentos de crimes ambientais”. O relator da ação é o ministro Luís Roberto Barroso.

Nos três movimentos, há um pedido de medida cautelar para suspender os efeitos das regras em qualquer um dos estados, até que os movimentos sejam julgados pelo STF.

Cristiane Prizibisczki é ex-aluna da Wolfson College – Universidade de Cambridge (Reino Unido), participou da Press Fellowship. . . →

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