Aplicadores de agrotóxicos registrados no Rio Grande do Sul já são mais que o dobro do ano passado

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) alcançou um total de 2. 573 aplicadores de agrotóxicos registrados na primeira parte de 2022. O número, divulgado pelo secretário Domingos Velho Lopes, é mais que o dobro do registrado em 2021, quando o Estado teve 1. 015 pessoas cadastradas.

Segundo o secretário e também diretor do Departamento de Defesa Vegetal da SEAPDR, Ricardo Felicetti, o acúmulo nesse número é um sinal transparente da eficácia dos comandos normativos cinco e seis, que visam reduzir o efeito derivado de agrotóxicos hormonais, somando 2,4-D. Felicetti estima que o número de coletas e os efeitos para 2021 para pesquisa têm mostrado alívio devido ao cuidado que é seguido para a aplicação de 2,4-D – além do sinal nos aplicadores, cumprimento das necessidades agronômicas e adequação dos equipamentos.

No ano passado, foram colhidas 124 amostras, das quais 96 foram positivas. Em 2020, foram colhidas 181 amostras, das quais 129 foram positivas. Em 2020, 94 domicílios relataram presença do herbicida, contra 72 em 2020. Amostras são colhidas de partes do estado.

“Há um longo caminho a percorrer e reconhecemos que um número que pode ser pequeno para o Estado, 124 amostras para um domínio anual de soja de mais de 6 milhões de hectares, é gigantesco quando chega pontualmente a um fabricante”, admite Felicetti. que esta semana participou de uma assembleia com os industriais da região de Campanha que exigem a proibição de 2,4-D. Segundo o engenheiro agrônomo, a reclamação dos fabricantes de uvas, azeitonas e maçãs, em regiões como Campanha, onde a soja entrou mais recentemente, é válida e a secretaria é solidária com o fabricante, no sentido de mitigar os efeitos da deriva. “Mas não é um trabalho fácil”, acrescenta.

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