Aprovação de Lula e assembleia do PT podem ajudar Freixo no RJ e tropeça no RS

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, chega nesta quarta-feira (27) ao Rio de Janeiro com o projeto de convencer o deputado federal Alessandro Molon (PSB) a renunciar à sua candidatura ao Senado em favor de André Ceciliano (PT).

Ao dissuadir Molon, Siqueira pretende esvaziar o argumento do PT que ameaça abandonar a plataforma de Marcelo Freixo ao governo do Rio sob o pretexto de que seu partido, o PSB, tenha credenciado o acordo pelo qual, nas urnas, a sede do Senado voltaria ao PT.

O secretário de Comunicação do PT, Jilmar Tatto, é um dos que defendem a decolagem de Freixo caso Molon mantenha sua candidatura ao Senado.

Tatto propõe que, neste caso, o PT deixe o preço da passagem liderada por Freixo e melhor amigo do candidato do PDT ao governo do Rio, o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves. “Não estamos satisfeitos com a esquerda de Lula sem que Molon não respeite o acordo, o PT não se sentirá obrigado a Freixo. “

Também na quarta-feira, Tatto apresentará essa proposta à executiva nacional do PT.

Embora uma ala minoritária do PT tenha admitido a coexistência de dois candidatos ao Senado na coligação do Rio, Tatto precisa da cúpula para aprovar uma solução estipulando que o PT deixará a aliança se Molon mantiver sua candidatura.

Ao contrário do PT, o estatuto do PSB não contempla a opção de intervir se os conselhos estaduais desobedecem às decisões nacionais. Mas, além dos perigos para a candidatura de Freixo, Siqueira teria outros argumentos para convencer Molon a abandonar a luta, entre eles, o boicote à campanha.

Esse é, por exemplo, um dos temores do candidato do PSB ao governo do Rio Grande do Sul, o ex-deputado federal Beto Albuquerque. Sem acordo, ele terá que indicar o pré-candidato do PT, deputado estadual Edegar, para a eleição. O Pretto.

A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse ter aconselhado Beto a concorrer ao Senado dentro da aliança. Ainda resistente à ideia, Beto diz que nem recebeu a proposta.

Nesta quinta-feira (28) ele se reunirá com Siqueira para falar sobre a viabilidade de sua candidatura a governador do Rio Grande do Sul. “Sem recursos não vai ser assim”, diz.

Apoiado por Lula, Ceciliano, que é presidente da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), tem relações com o governador do Rio, o Bolsonario Cláudio Castro (PL). A participação nas atividades com o governador tem alimentado desconfiança dentro do PSB.

Ao dizer que acredita na boa sorte de um acordo com o PSB, Tatto responde: “Você precisa dele [Ceciliano] para fazer uma cruzada por Freixo, se o PSB não fizer uma cruzada para ele?”

Gleisi, por sua vez, defende a manutenção da aliança com o PSB no Rio. Ele disse que as candidaturas de Ceciliano e Freixo foram complementares. Segundo o presidente, o pesebista tem uma chance inteligente de alcançar o momento redondo. a pausa seria ruim.

“Temos um compromisso nacional com o PSB. Vamos desmantelar coisas assim. Mas precisamos que o PSB entregue o que prometeu. O compromisso nacional é com o PSB e o PSB também está conosco. Então o desafio está com eles agora a ser resolvido. Eles têm que descobrir”, diz ele.

Na quarta-feira, Gleisi presidirá a assembleia convocada para buscar respostas para os impasses dentro da aliança com o PSB. Além do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul, há obstáculos na região Centro-Oeste.

Falando do Rio Grande do Sul, ele disse: “Estamos chamando o Beto para vir com a votação completa. Ele tem a possibilidade de ser eleito senador”, disse.

Como mostrou a Folha, segundo dirigentes do PT, o Rio de Janeiro tem um dos recursos do medo para a campanha presidencial de Lula.

Uma reação do presidente Jair Bolsonaro (PL) foi detectada no estado, que é seu domicílio eleitoral. Na opinião dos membros do PT, o ímpeto do atual presidente terá que ser freado para evitar o momento circular. , garantindo uma vitória para o ex-presidente na primeira circular da eleição.

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