Gastos globais em garagens de nuvem pública chegarão a US$ 500 bilhões este ano

Descentralizar a gestão do conhecimento, aumentar a segurança, reduzir custos, otimizar a operabilidade dos serviços e melhorar as experiências do consumidor final. Com esse conceito, as organizações têm confiado no uso da nuvem para ter sucesso na jornada de transformação virtual. Só este ano, o Gartner prevê que os usuários finais investirão mais de US$ 500 bilhões em tecnologia, permitindo que eles virtualizem recursos e os coloquem em grupos compartilhados. Até 2023, espera-se que o spfinishing tenha sucesso em cerca de US$ 600 bilhões.

Dados da mesma consultoria indicam que a migração global de organizações para o compartilhamento de conhecimento em nuvem acelerou. No ano passado, o mercado global de infraestrutura como serviço cresceu 41,4% até 2020, atingindo entre US$ 90,9 bilhões e US$ 64,3 bilhões naquele ano.

No Brasil, o investimento em nuvem deve aumentar em até 20% até 2022. Veja o que mostra a pesquisa Nuvem Pública: Serviços

No quadro das telecomunicações, por exemplo, há um apelo à conectividade aliado ao desejo de que as operadoras ampliem sua política e reduzam os custos de implementação. E apenas novas tecnologias podem permitir que os operadores do setor ampliem seu impacto econômico. Isso é destacado pelo estudo da SmC Digital Public Affairs, a pedido da torre americana.

Segundo o especialista em geração de dados para a tabela de telecomunicações, Vinicius Monteiro Conceição, no caso de adaptação ao uso da nuvem, vários obstáculos impedem que esse avanço seja mais rápido. Um dos problemas, diz ele, é semelhante à cultura corporativa, já que as operadoras de telecomunicações são bem estabelecidas e têm décadas de prazer com um ecossistema de alta tecnologia que existia muito antes dos provedores de nuvem pública estarem disponíveis.

“Como resultado, a capacidade de planejamento, execução e operação dos centros de processamento é superior e sutil e, em geral, as operadoras de telecomunicações têm a sabedoria de expandi-los de acordo com suas necessidades de negócios. Embora, por um lado, essa cultura beneficie a manutenção dos sistemas. em um centro de processamento on-premises, também dificulta a adoção de tecnologias em nuvem, pois a organização não tem mais controle direto sobre esse aspecto físico. Não se identifica que esse seja um passo vital para focar no seu core business”, explica.

Outro obstáculo é semelhante à arquitetura de sistemas, pois historicamente, as empresas de telecomunicações têm sistemas fisicamente poderosos para atender seus clientes. Segundo ele, isso tem sido feito através de metodologias e tecnologias clássicas, resultando em arquiteturas monolíticas mais comuns.

“São sistemas grandes e complexos, compostos por componentes altamente interconectados e interdependentes. Por causa dessa forte coesão, migrar sistemas para a nuvem para esta indústria é uma tarefa complicada. “

Estratégias que podem ajudar na adoção de nuvem de telecomunicações

Para alcançar esse objetivo, Vinicius Conceição lista 3 estratégias. Um deles, substituição seletiva, com extensa pesquisa de todas as partes para identificar aquelas que podem ser movidas para a nuvem com o menor impacto imaginável. A outra, a atualização do Big Bang, é considerada uma estratégia de alto risco, mas traz benefícios rápidos se feito corretamente. Finalmente, a ação no modo híbrido de empresas, em que os operadores usariam sistemas nativos da nuvem com sistemas legados no local, gradualmente deixando de usar os sistemas antigos em favor dos novos.

“Sem dúvida, a indústria de telecomunicações está ciente do preço e da importância de migrar seus sistemas para a nuvem. Embora a substituição seja lenta, devido à sua história e complexidade, ela será consistente e provavelmente será adiada nos próximos anos. A tensão vem não apenas de concorrentes diretos, mas também de indústrias adjacentes, como mídia e tecnologia. Resta saber se as organizações agirão rápido o suficiente e permanecerão aplicáveis neste mercado altamente competitivo”, disse o profissional, que tem 10 anos de prazer no campo.

promessa de investimento

De acordo com informações da SmC Digital Public Affairs, os investimentos em infraestrutura de telecomunicações podem chegar a US$ 4,5 bilhões até 2030 no Brasil. O relatório “Nova Dinâmica em Gestão de Infraestrutura de Telecomunicações na América Latina” também destaca a necessidade de estabelecer mais de 240. 000 novos sites de telecomunicações. no Brasil até 2030.

A demanda por novos serviços web, o fim da divisão virtual e a chegada da geração 5G são as principais motivações para investir no setor.

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