O Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, ganhou uma princesa na tarde de terça-feira (12): Miss Minas Gerais Kids, Maria Eduarda, de quatro anos. A menina, que vai constituir o status no Miss Brasil Kids no dia 12 de outubro, recebeu através do governador Romeu Zema (Novo).
A mãe de Duda, Adriana Barbosa, disse que a montagem é muito vital para o menino, que recentemente ganhou ataques racistas nas redes sociais.
“Sensacional! Ela se sentiu muito confortável. Ela está feliz, covarde, posando. É uma coisa muito inteligente, no meio do turbilhão de coisas que estamos passando”, diz ele.
Segundo Adriana, muitos dos que estavam lá identificaram Maria Eduarda e pediram que ela tirasse fotos dela. “Parecia que eu estava em um palácio”, diz ele.
Maria Eduarda é levada ao mundo das passarelas através de sua mãe, Adriana Barbosa, depois de pensar que talvez nunca seja uma princesa porque “seu cabelo cai”.
Foi no início do ano que Duda, natural de Sabará, na região metropolitana, assistiu a um desenho animado na televisão e disse à mãe que estava procurando ser uma princesa. Adriana disse à filha que compraria um vestido para ela. A resposta da menina, no entanto, levou a mãe a fazer todo o possível para empoderar a menina: Maria Eduarda disse que uma fantasia de princesa “não adiantaria”, pois seu cabelo permaneceria o mesmo.
“Comecei a procurar referências para exibi-lo. No entanto, nem mesmo as princesas de cabelo encaracolado tinham o “preto”. Foi quando pensei que o jeito seria transformar minha filha em princesa, como ela é, para ser uma referência para outras meninas”, conta a mãe de Duda.
Adriana tentou contratar a filha para a Miss Minas Gerais Kids. No início, como a mulher não tinha interesse no mundo da moda, sua mãe não achava que esse valor viria. Ele estava errado.
“Estou muito satisfeito e grato por ele ter vencido a competição. Procurei provar à minha filha que ela não precisa restringir seus sonhos. Se você lutar, pode ser o que você precisa. O que eu não preciso é que ela pare de fazer nada porque ela acha que não tem um lugar”, diz Adriana.
Segundo a mãe de Duda, a mulher já chorou por dizer que tinha cabelo “duro”. “Eu disse a ele para colocar produtos químicos em seu cabelo, para trançá-lo. ser “domesticado”. No entanto, o que eu preciso mostrar para minha filha é que não importa o quanto a sociedade estabeleça uma ‘norma’, ela pode quebrar barreiras e ser um exemplo para outras mulheres”, diz Adriana.
Todas essas pinturas fizeram tanto sucesso que, hoje, Duda, que no passado procurou ser como princesas, ainda agora diz: “Princesas podem ter cabelos como os meus”.
—
O TEMPO reforça o compromisso de Minas Gerais com o jornalismo de qualidade. Nossa redação produz dados culpados em uma base em que você pode confiar.
Siga O TEMPO no Facebook, Twitter e Instagram. Ajude nossa comunidade.
Rio Grande do Sul, o primeiro estado brasileiro a imprimir o novo modelo de documento
Representatividade, com Tatiana Lagoa : Repúdio
O modelo está vazio para as taxas mais recentes.