Monkeypox: com 813 casos, Brasil tem situação “preocupante”

Diante da situação epidemiológica desencadeada pela varíola em território brasileiro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou uma série de regras para que a população capixaba tome precauções para se salvar contra a doença.

Monkeypox é uma doença infecciosa que afeta animais, mas pode ser transmitida para humanos. Na Etiópia Santa, na sexta-feira (22), dois casos foram confirmados.

O Brasil tem 813 casos de macacopox, segundo o Ministério da Saúde. A líder técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a doença, Rosamund Lewis, disse que o cenário no país “é muito preocupante” e que os casos podem não ser relatados porque há evidências suficientes disponíveis.

“É que o governo também toma nota da emergência física e do interesse estrangeiro, das recomendações e toma as medidas adequadas”, disse ele. Ele também disse que o surto pode ser interrompido com “os métodos certos nos grupos certos”. Mas o tempo está se esgotando e todos nós queremos nos unir para fazer isso acontecer”, acrescentou.

No sábado (23), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou a monkeypox como uma emergência de saúde pública de interesse estrangeiro. que atende aos critérios do Regulamento Sanitário Internacional”, disse.

O Ministério da Saúde destacou, por meio de nota, que a doença é um precedente para o Ministério, que monitora e analisa frequentemente o cenário epidemiológico para elaborar regras e movimentos de vigilância e reação à doença no país. Todas as medidas anunciadas hoje pela Organização Mundial da Saúde (OMS) já foram implementadas pelo Brasil desde o início de julho para realizar a vigilância oportuna da doença”, diz o texto.

A empresa também observou que, mesmo antes da confirmação dos casos no Brasil, “foi instalado um cenário para elaborar um plano de ação com o objetivo de construir estados e municípios na forma mais produtiva de atender a população”. Segundo o ministério, “devem ser realizados exames diagnósticos para toda a população que atenda à definição de casos suspeitos de varíola de macaco”.

No sábado (23), o ministério indicou que está trabalhando com a OMS para obter a vacina contra a doença. Em nota, o Ministério da Saúde disse que estão em andamento negociações globalmente com o fabricante para ampliar o acesso ao agente imunizante para países com casos apresentados.

Números

No Brasil, o número de casos está em São Paulo, com 595 infectados. No Rio de Janeiro, há outras 109 pessoas com a doença, seguidas por: Minas Gerais (42), Distrito Federal (13), Paraná (19), Goiás (16), Bahia (3), Ceará (2), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Mato Grosso do Sul (1) e Santa Catarina (3).

O vírus

A varíola causada pelo hMPXV (Vírus Macaco Humano) causa doenças menos graves que a varíola, que foi eliminada na década de 1980.

É uma doença viral rara que é transmitida pelo contato próximo com um usuário inflamado e com lesões cutâneas. O contato pode ser abraços, beijos, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e objetos de toque, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo paciente.

Não há tratamento rápido, mas as vacinas clínicas às vezes são muito benignas, exigindo controle e lesões. O maior risco de agravamento é geralmente para outras pessoas imunocompactadas com HIV/AIDS, leucemias, linfomas, metástases, receptores de transplante, outras pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e jovens com menos de 8 anos de idade.

Sintomas

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou fadiga. De um a três dias após o início dos sintomas, outras pessoas desenvolvem lesões na pele, boca, pés, peito, rosto e/ou genitais.

Para prevenção, o contato próximo com o usuário com problemas de saúde deve ser evitado até que todas as feridas tenham cicatrizado, bem como qualquer pano que tenha sido usado por pessoas inflamadas. Também é vital lavar as mãos, lavá-las com sabão. e água ou usando gel hidroalcoólico.

*Fonte: Agencia Brasil

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