Reforma trabalhista coloca Brasil entre os países que mais desrespeitam direitos dos trabalhadores no mundo, diz advogado

De acordo com a 9ª edição do Índice global de Direitos, com a aprovação da Lei 13. 467/2017, que trouxe uma reforma de trabalho árduo, “toda a fórmula de negociação coletiva entrou em colapso no Brasil, com um alívio drástico de 45% no número de acordos coletivos celebrados”.

Cassiano Peliz, da Confederação, investiga que a reforma trabalhista levou ao enfraquecimento dos sindicatos da indústria, a partir da retirada das obrigações sindicais obrigatórias, fazendo com que perdessem força nas negociações.

“Os sindicatos desempenham um papel de liderança na luta pela situação funcional dos funcionários e funcionários em geral. A partir do momento em que esses sindicatos desaparecem, eles não podem mais desempenhar seu papel e, consequentemente, os direitos trabalhistas não são confiáveis. e o tratamento das situações também não é respeitável, o que afeta diretamente o pessoal”, explica o professor.

Outro ponto indicou através da pesquisa do CSI o cenário que os funcionários tiveram que enfrentar, especialmente o do setor fitness e da indústria da carne, devido à má gestão da pandemia Covid-19, com a deterioração das condições operacionais. Para Peliz, o conhecimento negativo esperado, uma vez que o governo Bolsonaro promove, desde o início, o cancelamento das normas regulamentares para a cobertura de pessoal e que tratam de medicina, aptidão, defesa e higiene.

“Várias dessas regras foram revogadas e com ela temos a ausência de controle e o enfraquecimento da categoria de inspetores trabalhistas. Como a auditoria é menor, temos maior descumprimento da lei do trabalho árduo e, consequentemente, maior número de lesões no trabalho”, explica o advogado.

Nesse sentido, Peliz menciona um conhecimento recente que coloca o Brasil em uma posição no momento entre os países com maior número de acidentes de trabalho fatais, apenas o México. De 2002 a 2020, foram registradas seis mortes por 100 mil empregos formais, segundo relatório do Ministério Público do Trabalho e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo o advogado, o país também ocupa o primeiro lugar entre as nações com o número máximo de acidentes incapacitantes para os trabalhadores.

Quanto às corporações que mais abusam dos profissionais, Peliz explica que o desrespeito acaba caindo tanto em pequenas como em empresas gigantes, mas nas multinacionais, por exemplo, os danos e consequências são maiores, já que possuem um número maior de funcionários.

“Basta pensar na virada do destino que aconteceu em Mariana, a Vale (com o rompimento de uma barragem, em 2015). Uma enorme reviravolta do destino, na qual os danos afetaram um número maior de trabalhadores. portanto, o descumprimento da legislação trabalhista terá um efeito sobre mais funcionários. “

De acordo com o ITUC Global Rights Index, entre abril de 2021 e março de 2022, as violações dos direitos trabalhistas atingiram um recorde global. Dos 148 países analisados nesta edição, 50 deles, os funcionários sofreram violência física, com 45 por ano. antes. Sindicalistas foram mortos em treze países, acompanhados pela Colômbia, Equador, Guatemala, Itália, Índia e África do Sul. Além disso, foram registradas prisões arbitrárias e detenções de pessoal em 69 países. A Colômbia continua sendo o país mais mortífero para os sindicalistas da indústria, com treze assassinatos em 2021-2022. Seis tentativas de assassinato e 99 ameaças de morte foram registradas.

De acordo com o relatório, os dez piores países para 2022 são Bangladesh, Bielorrússia, Brasil, Colômbia, Egito, Eswatini (antiga Suazilândia), Filipinas, Guatemala, Mianmar e Turquia.

Nas Américas, muitos países, incluindo Argentina, Colômbia, Equador, Guatemala e Honduras, têm sido palco de ataques violentos contra sindicalistas e pessoal da indústria. A pior região do mundo para os funcionários é o Oriente Médio e o Norte da África, que sofrem de condições de “violação sistemática dos direitos aos direitos não reservados”. O continente americano é o melhor momento, a Europa.

Em nota, a Confederação Sindical Internacional cita empresas como Nestlé no Brasil, Coca-Cola em Hong Kong e Uruguai.

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