O jornalista Allan dos Santos foi condenado nesta quarta-feira (27) pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) a um ano, sete meses e um dia de prisão por declarações feitas por ele em um vídeo no canal Terça Livre sobre a exposição Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, realizado em 2017 na cidade de Porto Alegre através do Santander Cultural.
A condenação é transmitida pelo juiz Jayme Weingartner Neto e responde a um recurso interposto pela cineasta Estella Renner, ligado à produtora Maria Farinha Filmes, que apresentou denúncia de calúnia, difamação e difamação em 2018. Em primeira instância, Allan absolveu dos crimes de difamação e difamação e da pena por difamação que é considerada extinta.
No vídeo entrevistado no tribunal, Allan criticou a exposição alegando que o conteúdo incentivava o uso de drogas entre crianças. Na época, equipes conservadoras criticaram a exposição como um pedido de desculpas por pedofilia, zoofilia e blasfêmia.
– Está aqui, olha. . . Maria Farinha Filmes, Estella Renner. . . Eu não estou brincando. Vê-lo com seus próprios olhos. Esses idiotas não impedem menos de colocar grama na boca dos jovens. Foda-se quem deu à luz. . . Querendo ensinar isso a crianças pequenas. Tudo isso aqui é o que o Santander Cultural é, quando fazem zoofilia, pedofilia – disse Allan.
A resolução é do juiz Jayme Weingartner Neto, do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
Após a derrota em primeira instância, o cineasta recorreu da decisão. No momento, Weingartner Neto afirmou que “fato ofensivo atribuído à reputação do acusado, obviamente prejudicando sua reputação” e condenou Allan dos Santos por difamação.
Allan dos SantosFoto: Roque de Sá/Agência Senado
Justiça condena Allan dos Santos a 1 º e 7 meses de prisão
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