A Polícia Civil, a Delegacia Especializada em Roubos e Furtos (DERF) de Rondonópolis e a Diretoria de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagraram, na manhã desta quinta-feira (28. 07), a operação grãos de areia, para cumprir 88 ordens judiciais destinadas a desarticular uma organização criminosa, voltada para os crimes de roubo, peculato e fraude na entrega de mercadorias na região sul do estado.
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Na operação, são cumpridos 25 mandados de prisão preventiva, 32 mandados de busca e apreensão domiciliar, além de 31 mandados de apreensão de bens. As ordens, expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, foram executadas em Rondonópolis, Pedra Preta, Diamantino e capital.
A operação é resultado da terceira fase de investigação, iniciada pela DERF Rondonópolis em março de 2021, quando outras 10 pessoas foram presas pelos crimes de receptação, furto e falsificação de lotes de soja, farelo de soja e milho.
Na época, a organização do apreendeu um carregamento de farelo de soja avaliado em mais de R$ 130 mil e descobriu que a organização pretendia converter a carga roubada em vários outros carregamentos falsificados, que seriam entregues no terminal ferroviário de Rondonópolis.
Na ação, mais de 110 policiais foram mobilizados das delegacias de Rondonópolis, Itiquira, Guiratinga, Alto Araguaia, Jaciara e Diamantino e da GCCO, com a participação de grupos da Diretoria de Atividades Especiais (Defaz, Deccor, GOE, DRE, Dema e Polinter), Diretoria Metropolitana (Derf Cuiabá, Derf Várzea Grande, DERRFVA, Diretoria de Inteligência, Delegacia de Stenato O Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), bem como o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) em Rondonópolis.
Investigação
A investigação, realizada por meio da Derf Rondonópolis com a da GCCO, revelou a funcionalidade de uma organização envolvida no roubo e falsificação de embarques de soja e farelo de soja na cidade de Rondonópolis, vitimados através do terminal ferroviário de carga, o meio logístico de maior infraestrutura de Mato Grosso, culpado pelo fluxo de um componente gigante da safra estadual.
À medida que a investigação avançava, constatou-se que na cidade de Rondonópolis havia uma verdadeira organização, composta por comerciantes do setor marítimo e da indústria de grãos, agentes, caminhoneiros e trabalhadores da empresa vítima, de um total de 30 pessoas conhecidas envolvidas.
As investigações têm destacado que a organização criminosa investigada atua em Rondonópolis desde 2020, com a participação de empresários, caminhoneiros e trabalhadores da empresa vítima, tendo desviado cerca de R$ 9 mil toneladas de soja e farelo de soja entre os meses de janeiro. Março de 2021 (correspondente ao período de investigação), com estimativa de R$ 22,5 milhões), com indícios de que não houve cessação da atividade do infrator.
Para os crimes, as corporações foram criadas na caixa de empresas marítimas e indústria de grãos, a fim de realizar frete, falsificação de tarifas e próxima indústria em mercadorias desviadas com o aparecimento de legalidade. Foram identificadas oito pessoas jurídicas envolvidas no esquema.
modo de ação
No primeiro tipo de infração, farelo de soja carregado em uma empresa em Primavera do Leste, com destino ao terminal de cargas de Rondonópolis. Em seguida, outro caminhão clonado com os produtos adulterados nos negócios da organização criminosa.
O caminhão clonado entrou no pátio da empresa, com a conivência dos trabalhadores envolvidos no lote, e a mercadoria adulterada foi descarregada. valor de mercado, gerando um lucro de cerca de R$ 100. 000 consistente com o transporte desviado.
Em outra frente criminosa, visando a soja a granel e farelo de soja, os caminhoneiros foram atraídos e os embarques não perturbados de partes do estado foram enviados para empresas sob investigação, onde foram manuseados com areia para serem entregues ao terminal ferroviário.
Oito empresários, nove motoristas, seis trabalhadores da vítima corporativa, além de outras sete pessoas, foram identificados em taxa de agência, contabilidade e indústria em mercadorias desviadas.
A organização criminosa entregou enormes quantias em dinheiro aos trabalhadores da empresa que sofreram fraudes; quando eles simplesmente não podiam cooptar, eles os ameaçaram com a morte para intimidá-los.
De acordo com o delegado da Derf de Rondonópolis, Santiago Rozendo Sanches, a organização aproveitou a gigantesca quantidade de grãos transportados pelo terminal de cargas (média de 1. 000 caminhões por dia) para se dedicar aos crimes. “Após descarregar os carros de exercício e misturar o produto, é difícil determinar se é material adulterado”, explicou o delegado.
O delegado-líder da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, sob pressão de que o objetivo da operação é desestabilizar a organização de criminosos e prevenir crimes cometidos por meio do grupo, “As investigações continuam para determinar o dever dos destinatários (pessoas que adquiriram o grão), além dos crimes fiscais e de lavagem de dinheiro imagináveis” Dito.
nome da operação
A operação recebeu o nome de Grão de Areia, devido à importante insumo utilizado para a falsificação da carga. Um dos entrevistados e o líder da organização criminosa adquiriram, em 3 meses, areia suficiente para construir um prédio de 30 andares, mesmo não tendo feito pinturas no setor da estrutura civil, e pensava-se que esse era o pano cru usado nos crimes.
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