Portal Amazônia responde: os peixes estão com sede?

O professor do Curso de Engenharia da Pesca da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Esner Magalhães, essa questão.

Embora não haja número de peixes na bacia amazônica, pode-se dizer que tem a maior diversidade de peixes de água doce do mundo, com mais de 2. 700 espécies descobertas até o momento.

Estima-se que, devido a certos obstáculos, o número de espécies é maior do que a estimativa descoberta até agora. Mas o que intriga as pessoas mais curiosas é se, afinal, os peixes estão com sede.

O Portal Amazônia conversou com Esner Magalhães, professor do Curso de Engenharia da Pesca da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e Doutor em Ciências da Pesca nos trópicos, para essa questão.

Segundo Esner, os primeiros vertebrados conhecidos no ambiente aquático deram a impressão de cerca de 500 milhões de anos atrás e nem sequer tinham mandíbulas.

Durante esse período, esses animais passaram por diversas evoluções físicas, fisiológicas e morfológicas, entre as quais destaca-se a presença de uma mandíbula, o que levou esses animais a se alimentarem de outras formas, passando a viver em outros habitats em ambientes aquáticos doces e salgados, além de um ambiente artificial/cativo, em tempos menos remotos, para fornecer outras adaptações/características fisiológicas, basicamente em sua osmoregulação, capaz de permitir sua sobrevivência.

“Peixes, para se manterem vivos, seja captando o oxigênio dissolvido encontrado na água, em um processo de troca de combustível, através de suas brânquias, comumente chamadas de brânquias, que servem como via de trânsito sanguíneo, onde a hemoglobina se livra da O2 encontrada na água. , transportando-o para a corrente sanguínea do animal, ou no equilíbrio de sais e água em seu corpo, através da osmoregulação, eles querem que muita água passe pelo corpo, para manter seus propósitos importantes ativos. “

Ou seja: sim, o peixe está com sede! Dependendo da água, salgada ou doce, a “vedação da sede” é um procedimento que ocorre de outra forma, como propõe o professor, com osmoregulação, que nada mais é do que um procedimento que promete a esses animais quantidades suficientes de sais. e água em seu corpo, mesmo com a diferença na concentração do ambiente e do seu corpo.

“Imagine que um peixe é colocado no mar e, se tivesse a capacidade de osmoregular, expandiria em seu corpo uma perda de água por osmose, alcançando um processo acentuado de desidratação, seguido até a morte. “

Ao comparar peixes de água doce e água salgada, os dois são conhecidos por terem outras estratégias de osmoregulação, de modo que o equilíbrio entre o interior e o exterior dos organismos móveis é mantido, exigindo outras adaptações fisiológicas em seu sistema excretório.

No caso de novos peixes aquáticos, especialmente os equipamentos que habitam rios e lagos, como os da região amazônica, são animais que possuem fluidos de estrutura mais concentrada em relação à quantidade de sal, como explica A Esner. a ingestão de água, uma vez que sua estrutura absorve mais líquido, e produzem uma urina com baixa concentração de sais, mas com muita água, já que entre suas fezes que são eliminadas há amônia, uma substância venenosa que deseja quantidades gigantescas de água nova. excretado na urina, que por sua vez tem uma baixa concentração de sais”, resume.

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