Safra de soja 21/22 registrou 41,5% mais ferrugem asiática

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A safra brasileira de soja 2021/22 registrou 41,5% mais ferrugem asiática do que na temporada.

No total, o Consórcio Anti-Ferrugem já conheceu 545 casos da doença, o máximo grave na cultura, contra 385 no ciclo 2020/21.

Apesar do acúmulo de casos de uma safra para outra, Cláudia Godoy, pesquisadora da Embrapa Soja, acredita que os métodos de controle estão funcionando.

De fato, o número máximo de casos (231, para ser exato) foi relatado na fase de enchimento de grãos, ocorrida nas últimas safras, demonstrando que ações de prevenção de doenças, somando área de movimento lento e a adoção de cultivares precoces, estão funcionando.

Historicamente, estados como Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul estão entre os que têm maior número de casos de ferrugem asiática. No entanto, Claudia esclarece que isso não significa que eles tenham uma epidemia incontrolável da doença.

“Alguns estados têm um número maior de notificações devido à distribuição de municípios e também de relatórios. Às vezes o Paraná tem o número de ocorrências pelo maior número de municípios. Então essa distorção ainda ocorre no site, mas isso não quer dizer que nós ter um surto mais sério em alguns estados”, disse ele.

A patologista caroline Wesp Guterres acompanha de perto os registros de ferrugem asiática no Rio Grande do Sul. Segundo ela, nesta safra, o fungo localizou situações climáticas favoráveis para sua progressão devido à longa seca encontrada, o que explica apenas as 15 ocorrências de ferrugem.

O Estado tem um programa para verificar a ocorrência da doença, o Ferrugem RS Monitor, que é mais uma ferramenta para os fabricantes tomarem decisões e tomarem medidas de controle da doença.

O controle da ferrugem asiática envolve, por exemplo, o espaço em movimento lento, o uso precoce de culturas, o plantio de soja na época e a aplicação adequada de fungicidas.

Para o engenheiro agrônomo do Cambaí Sementes, Rossano Dagios, além de fungicidas eficazes, é ter um agregado de dois ou três ingredientes ativos e propor o uso de curativos, principalmente.

“Além disso, o uso de fungicidas multisites previne a resistência ao patógeno e aumenta a potência no controle. O básico no momento é o intervalo de aplicação: temos no máximo 15 dias”, diz.

Segundo ele, em algumas culturas que já possuem uma incidência proporcional, é de 10 a 12 dias. acima de cinco e cinco por cento e uma velocidade do vento entre cinco e seis quilômetros por hora”, explica.

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