Pesquisa inédita sobre emprego e fonte de renda no Brasil, desenvolvida em parceria com Ibá e FGV, destaca os efeitos sociais positivos da atividade florestal
Pesquisa inédita realizada por meio da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), em parceria com a FGV-IBRE, indica que o setor florestal gera 2,8 milhões de oportunidades no país. site, mapeia o preço gerado para a cadeia produtiva e as comunidades onde as corporações operam.
Das 2,8 milhões de oportunidades no Brasil, 536,4 mil são empregos diretos, 1,5 milhão de oblíquos e 805,4 mil são oportunidades induzidas e fonte de renda. Para esses trabalhadores, em mais de 1. 000 municípios onde o setor atua, são gerados 122,7 bilhões de reais.
Toda essa força de homens e mulheres de todo o país é multiplicada e distribuída. A receita do setor de árvores cultivadas somou um recorde de R$ 116,8 bilhões. Quando a produção oblíqua e induzida é adicionada, ela é gerada ao longo de toda a cadeia florestal e chega a R$ 388,8 bilhões.
Ibá Empleo e Ingresos é um mapa genuíno, com uma leitura muito transparente da força social e econômica desta indústria. “Trabalhar com os dois pés na bioeconomia é ir além dos benefícios ambientais e o conhecimento do estudo comprova isso. para cada milhão de R$ produzidos pelo setor brasileiro de árvores cultivadas, R$ 1 milhão é gerado em renda oblíqua ou induzida. Em outras palavras, as corporações também energizam as economias de terceiros e as puts onde estão localizadas, estimulando o progresso das regiões longe dos centros primários. Isso tem grande valor, principalmente em circunstâncias econômicas difíceis”, disse o embaixador José Carlos da Fonseca Jr. , diretor executivo do Ibá.
O setor de árvores cultivadas tem um portfólio de R$ 60,4 bilhões em investimentos em andamento até 2028, em florestas, novas fábricas, extensões, ciência e tecnologia. Os avanços em novos programas de fibra vegetal são constantes. Dessa cadeia vital, mais de 5. 000 devem -Fabricar bioprodutos fabricados, como embalagens de papel, livros, cadernos, papel higiênico, máscaras cirúrgicas, pisos laminados, painéis de madeira, carvão vegetal para a produção de aço verde, entre outros. Itens que são básicos em nossas vidas, têm origem renovável, são recicláveis e biodegradáveis.
É um setor que continua investindo em inovação, produtos e pessoas, gerando riqueza compartilhada que realmente pertence à sociedade. Tudo isso está ligado à nova consciência dos consumidores, que buscam produtos evoluídos em cadeias produtivas sustentáveis.
Para trazer exemplos reais, o Caderno traz nove exemplos de outras pessoas que tiveram oportunidades graças à influência do setor de árvores cultivadas em suas respectivas regiões. Casos de qualificação profissional, progresso socioeconômico nas comunidades, geração de pinturas e fonte de renda no círculo da agricultura familiar, ações de reflorestamento, entre outros projetos, estão ganhando terreno e táticas para a sustentabilidade estão surgindo. As afiliadas do Ibá que participam do relatório com seus corpos são Cenibra, Eldorado Brasil, Ibema, Melhoramentos, Norflor, Suzano, Sylvamo e WestRock.
Cenibra destacou a história de Roberto Carlos Alves, apicultor e instrutor com graduação em letras, com mestrado e doutorado em temas relacionados ao mundo rural e com corrida com abelhas há 35 anos. Ele diz que a parceria com a Cenibra deu um passo à frente na vida Ele tinha uma dieta completa, uma profissão digna e muitas outras conquistas que “o dinheiro não pode comprar”, como a educação para si mesmo, sua esposa e filhos.
Adriana Oliveira aderiu ao projeto de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável (PAIS) da Eldorado Brasil. Aos 51 anos, ela trabalha na agricultura orgânica, que é o sustento da família.
No Ibema, Gerson Nestor de Souza é diretor comercial da unidade de Embu das Artes. Sua história na empresa começou quando ele ainda era criança e viu seus pais se mudarem para as pinturas da fábrica no interior do Paraná. Em Turvo, graças a um pequeno programa de aprendizagem direcionado através da empresa, ele começou a operar na caixa administrativa, e nunca saiu.
No caso da Melhoramentos, com a atribuição de Cata do Pinhão, Maria Vanda Maciel, 67, diz que a associação tem ajudado a gerar mais fontes de renda, ajudando-a a construir sua própria casa e preparar certos alimentos para sua família. Além de ampliar a fonte de oportunidades de geração de renda para catadores rurais, a tarefa é ainda mais aplicável no que se refere à segurança alimentar.
A missão Aflorar da Norflor atende mais de cem famílias no Vale do Jequitinhonha (MG), orienta os participantes do plantio de hortas biológicas e um sistema agroflorestal, para a qualidade de vida das famílias, segurança alimentar, construção de fontes de renda e proteção do meio ambiente. José Aparecido Franco enfatiza “A verdade é que eu agradeço. Se a empresa não nos ajudasse, não teríamos essa plantação e não teríamos levado tantos vegetais. “
No caso de Suzano, Claudio Olímpio, de Caravelas (BA), se define com orgulho como agricultor, mas também é físico. “A comissão trabalha com fazendas agroflorestais, seu pioneiro é o café, que já está estabilizado, mas também temos bananas, laranjas, mandioca, abacate, legumes, uma variedade de produtos que garantem manutenção em espaços rurais e nossa segurança alimentar, ao contrário de outras pessoas que moram em espaços urbanos, que têm que pagar aluguel e comprar seus alimentos. É um dos mais de 18 mil beneficiários do Programa de Desenvolvimento Territorial Rural (PDRT) da empresa.
Em Sylvamo, a história é de Mariana Mota e Paulo de Araújo, integrantes da atribuição Raízes do Mogi Guaçu, no Monte Sião/SP. Juntos, produzem café especial na fórmula agroflorestal e a iniciativa ganhou o prêmio Novo Agro promovido através do Banco Santander e da Esalq/USP. O local também é domínio de estudos do Instituto Federal de Minas e tem como pilar de ação o preceito da regeneração. Mariana e Paulo viram na comissão uma oportunidade de ampliar sua biodiversidade e operações, baseadas em educação ambiental, estudos e comércio justo.
A economia circular tem sido destacada no caso da WestRock, com um ciclo que começa com o reaproveitamento e compostagem de resíduos comerciais, que se transforma em um rico composto biológico que é entregue aos fabricantes rurais da região catarinense, como Antônio, e que, por sua vez, revendem alguns desses produtos para a organização. Uma iniciativa que gera uma fonte de renda para as comunidades locais e alimentos saudáveis e biológicos para os colaboradores da empresa.
O documento também prevê a divisão dos números por segmento e dos avanços sociais. O conhecimento no Relatório de Emprego e Renda do Setor Florestal é para o ano de 2020.
SOBRE IBA
A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) é o órgão responsável pela representação institucional da cadeia produtiva das árvores plantadas, da caixa à indústria, com seus principais atores. Lançado em abril de 2014, representa 48 empresas e 10 entidades estaduais que promovem produtos. de árvores plantadas – painéis de madeira, pisos laminados, celulose, papel, energia e florestas de biomassa – bem como fabricantes independentes de árvores plantadas e investidores institucionais.
Comunicado de Imprensa da IBA
Cindy Correa