Com mais pessoas em casa, o tempo gasto no passado com deslocamento para o trabalho pode ser gasto em outras atividades, como a leitura.
Durante o isolamento social, devido à pandemia, o mercado editorial experimentou um crescimento significativo e imprevisto. Com mais pessoas em casa, o tempo anteriormente gasto com deslocamento para o trabalho pode ser gasto em outras atividades, como a leitura. Nesse contexto, a entrada de livros em formatos virtuais, como e-books e audiobooks, também decolou. Muitos dos que costumavam dizer que não havia “tempo para ler” agora gostam de livros quase quando e onde querem.
Em 2021, foram vendidos mais de 55 milhões de exemplares de livros, uma expansão de quase 30% em relação ao ano passado. Mesmo com a redução dos efeitos da pandemia e o retorno às suas rotinas “normais”, o mercado ainda está ativo. Com a contribuição das livrarias exclusivamente virtuais do país, a modalidade se soma à modalidade de livraria física, em 30%.
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A receita total, dividida entre vendas de e-books, audiolivros e outras plataformas virtuais, registrou um aumento nominal de 23% e 12% em termos reais, ou 180 milhões de reais em 2021, para 125 milhões em 2020. Conhecimento de conteúdo digital A pesquisa também mostra que livros de obras gerais, religiosas, inéditas e da CTP (Científica, Técnica e Profissional) são os mais procurados pelos leitores.
Alguns pesquisadores também apontaram que a expansão dos leitores na CTP (artigos científicos, técnicos e profissionais) não se deveu apenas aos vestidos, mas que durante a pandemia, muitos leitores aprofundaram sua sabedoria técnica para se destacar no mercado de tarefas.
O mercado de e-books se adaptou aos ajustes e permitiu que muitos leitores “adormecidos” voltassem ao hábito. Livrarias que só funcionavam de forma física começaram a vir com e-commerce nos negócios. Por outro lado, outros fecharam definitivamente. e optaram pela venda online exclusivamente.
“A progressão técnica e a sofisticação dos dispositivos de leitura, que oferecem uma experiência semelhante à de um livro real, são os principais impulsionadores do mercado global de e-books. “Além disso, “a crescente adoção de smartphones e recursos multilíngues é um mérito que impulsiona a demanda”.
Alguns escritores e amantes da literatura também dão uma contribuição para ocasiões literárias para recolher livros esquecidos. Feiras dão vida aos livros e dão novos donos. – livros.
Eventos como a Feira do Livro contribuíram. Em Goiânia, a feira se posiciona nos shoppingcenters. No local, o público poderá ver mais de dois mil títulos em outras categorias, somando crianças, clássicos, biografias, romances, geeks e culinária, com prêmios a partir de R$ 5. A área também oferece uma extensa programação cultural, com pocket shows, musicais, contos e shows de fantoches para encantar o público local.
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Para Paulo Wenerck, organizador da Feira do Livro, não é imaginável ter um país maior sem ler, e explica “Você não tem um país evoluído, nem economicamente nem do ponto de vista democrático, que não tem um mercado forte de e-books. É na Europa, nos Estados Unidos, no Japão. O ebook não é apenas um objeto fechado a um pequeno clube, é uma forma de a sociedade refletir sobre seus próprios transtornos e localizar soluções. E ele nem é o único. A leitora Roberta Paixão também comenta que sua ideia de abrir um negócio no mercado editorial vem de seu fascínio pela literatura e pela sociedade que tem recebido com seu parceiro. Desde o início da pandemia, a loja teve que ser fechada, mas com o retorno, as vendas aumentaram e os consumidores não minimizaram sua demanda. “Tivemos alguns eventos de muito sucesso, com outras pessoas chegando para homenagear autores vindo para apontar e-books. De qualquer forma, é uma recuperação muito grande, na verdade. “
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