Após confronto entre a polícia e os indígenas, a Força Nacional ocupará 3 municípios de Mato Grosso do Sul

O Ministério da Justiça legalizou a Força Nacional nas áreas de confronto indígena de Mato Grosso do Sul a partir desta quinta-feira (28) até 31 de dezembro. O despacho com determinação publicada no Diário Oficial e assinado pelo ministro Anderson Torres.

O domínio compreende os municípios de Amambai, Caarapó e Naviraí, que foram palco de confrontos entre policiais do batalhão surpresa da polícia militar no dia 24 de junho, próximo a uma das aldeias de Amambai, a 331 quilômetros da cidade. da qualidade da terra.

Segundo o Ministério, o uso da Força Nacional de Segurança Pública é legal para a Polícia Federal de Mato Grosso do Sul, em atividades e instalações indispensáveis para a preservação da ordem pública e da segurança de pessoas e bens, de forma episódica e prevista, até 31 de dezembro de 2022.

A operação será beneficiada pela logística do órgão solicitante, que deve ter a infraestrutura obrigatória para a Força Nacional de Segurança Pública e o contingente a ser formado obedecerá aos planos de vestuário explicados por meio do Diretório Nacional de Segurança Pública. Força Pública, Secretaria de Segurança, Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Os confrontos entre os demais indígenas e a PMMS (Polícia Militar de MS) começaram no dia 19 de junho na vila de Amambai. Eles pediram medidas na zona de recuperação, devido a conflitos internos.

A ação do batalhão surpresa foi posicionada após equipes das etnias indígenas Guarani e Kaiowá recuperarem parte do território de Guapoy, em Amambai. O Exército enviou o domínio e houve um confronto que resultou na morte do índio de 42 anos. Victor Fernandez.

Uma semana após o confronto, a Justiça Federal convocou representantes da Funai e de outros indígenas da rede para depor. Um total de 11 indígenas e policiais ficaram feridos na ação.

Enquanto a cronologia discutível está sendo julgada e disputas territoriais estão devastando os povos indígenas, Mato Grosso do Sul, um estado com uma população indígena gigante, tem 26 terras indígenas demarcadas por meio da Funai (Fundação Nacional do Índio).

Esse procedimento consiste em diversas fases: identidade e delimitação, demarcação física e fase de registro de terras indígenas. A taxa é gratuita para uso a partir do momento de sua aprovação.

No estado, há 14 terras em processo de demarcação inicial – a fase. Mais complexo no processo, ainda há cinco que já foram demarcados e 7 declarados. No total, existem cinco8 terras indígenas nos Estados-Membros – a maioria das quais estão em fase de aprovação e foram regularizadas.

Durante os estudos, são coletados dados antropológicos, históricos, territoriais, cartográficos e ambientais, que apoiam a delimitação. Concluída, a investigação está no Diário Oficial da Funai e analisada por meio do Ministério da Justiça – para a publicação de ordem declaratória sobre posse indígena clássica.

Quando declarado, é permitido demarcar a terra que a recebeu.

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