Portal de Trânsito
Muitos motoristas, ao dirigir em estradas brasileiras, percebem que nem todos têm a mesma restrição de velocidade máxima. Mesmo na mesma estrada, há trechos que têm outras restrições de velocidade entre si. Por essa razão, o Portal do Transito buscou uma explicação sobre como restringir a velocidade máxima para uma estrada ou componente dele.
Em nosso país, a velocidade máxima de fluxo de carros varia de acordo com os estudos da organização marítima com competência na estrada. Esta investigação deve levar em conta as características técnicas e as condições de tráfego.
Exemplos: tráfego de pedestres ou veículos lentos, tipo de estrada, volume de uso da estrada ou pista é único ou duplo. Juntando todos esses pontos, um limite máximo de velocidade é atingido.
Na prática, calcula-se que a velocidade de 85% dos carros que passam por estradas envolvendo escolas e cruzamentos tenha uma redução explicada na velocidade máxima.
“A força motriz deve ser informada sobre os limites de velocidade da estrada, através dos sinais”, explica Celso Alves Mariano, especialista e diretor do Portal do Trânsito
Segundo o especialista, a restrição de velocidade que é determinada através dos sintomas é válida desde a posição onde o sinal está localizado até a posição onde há outra que modifica a restrição. Ou mesmo enquanto a distância percorrida não for maior do que o período estabelecido por lei.
O Manual Brasileiro de Semáforos afirma que para velocidades abaixo ou equivalentes a 80 km/h, a distância máxima entre um sinal e é de 1 km em vias urbanas e 10 km em estradas ou rodovias, e para velocidades acima de 80 km/h, é de 2 km e 15 km, respectivamente.
No entanto, no Brasil, há lugares onde não há sinalização. Nesse caso, o Código de Trânsito Brasileiro (BTC) estabelece os seguintes limites:
O Portal do Trânsito realizou recentemente uma investigação sobre as infrações máximas registradas no Brasil. De longe, as violações de velocidade se destacam. A explicação é óbvia. O equipamento de inspeção eletrônica, não em todas as estradas, funciona 24 horas por dia e substitui o olhar dos agentes de trânsito para registrar quem excede a velocidade máxima nas rodovias.
Até maio de 2022, mais de quatro milhões de infrações de trânsito foram cometidas no Brasil, segundo o Cadastro Nacional de Delitos de Trânsito (RENAINF), divulgado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Destes, mais de 50% são devido ao excesso de velocidade.
As multas variam dependendo do quanto o motor excede a linha de pista. Se o motor ultrapassar a velocidade em até 20%, incorrerá em infração média com multa de R$ 130,16; se for de 20% a 50%, é grave e a multa é de R$ 195,23; e se o limite de 50% for ultrapassado, é uma infração gravíssima, com multa de R$ 880,41 e suspensão direta do direito de dirigir. Nesse sentido, lembra-se que, para inspeção, o uso de dispositivos de medição de velocidade é obrigatório.
O especialista também afirma que a velocidade máxima não é uma velocidade segura. “O bom senso dita que a velocidade é compatível com todos os elementos do trânsito, especialmente as condições adversas. Mesmo velocidades baixas podem ser incompatíveis, como em situações de congestionamento ou outras situações ameaçadoras. explica Mariano.
De acordo com o Relatório Mundial da OMS de 2018 sobre o Estado de Segurança Viária, as lesões no trânsito são a principal causa de morte entre jovens e outros jovens de cinco a 29 anos em todo o mundo, e a velocidade é mais uma vez um dos principais pontos de ameaça no trânsito. A velocidade insuficiente reduz o tempo que você tem para uma reação eficaz em caso de perigo. Em velocidades máximas, por exemplo, não há tempo suficiente para evitar um acidente”, conclui Mariano.