Diálogos para o Brasil falam sobre propostas de avanço virtual

O debate teve como foco a questão da completa inclusão virtual, o e-governo, com a ampliação da participação cidadã. Foram discutidos investimentos tecnológicos, soberania virtual, cobertura de conhecimento e criação de tarefas na caixa.

Nesta quinta-feira (28), a série Diálogos pelo Brasil teve como tema central a transformação virtual com inclusão social, com transmissão na página da plataforma programajuntospelobrasil. com. br. Diálogos venceram Virgílio Augusto Fernandes Almeida, Renata Mielli, Sérgio Amadeu e Osório Coelho Guimarães Neto, mediados através de Nelson Fujimoto.

Plataforma Juntos O Brasil criou para apresentar, debater e permitir a participação popular na estrutura do plano de governo para a fórmula Lula-Alckmin. Lançada em 21 de junho, a plataforma ganhou mais de duas mil dicas desde seu primeiro dia de operação.

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Oportunidade para o governo

O professor Virgílio Almeida (UFMG) é diretor da Academia Brasileira de Ciências e falou do medo constante de evitar que as desigualdades do mundo real invadissem o mundo virtual. Dessa forma, as políticas devem visar o acesso universal e a democratização. Segundo ele, a exclusão se traduz em falta de profissionais qualificados.

A pandemia ampliou a digitalização, mostrou suas contradições. Além disso, há uma falta de entendimento para o mercado invadido pela automação. Nesse sentido, considera fundamental o papel regulatório do Estado.

Almeida ressalta que um programa terá que traçar objetivos e desafios, o que é uma oportunidade para o governo. Assim, será concebível pensar em uma arquitetura de governança para esses objetivos.

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Refundando o MCTI

Osório Coelho, analista de ciência e geração do Ministério ECI, falou sobre desenvolvimento de negócios. Para ele, o setor de TIC (empresas que geram informação e comunicação) deve ser tratado como paradigma de uma revolução comercial.

Para ele, o MCTI terá que ser o formulador centralizado. Assim, o ministério terá que ser refundado e desempenhar um papel de liderança no sistema nacional.

Aponta para uma divisão virtual no Brasil devido à insuficiência do mercado. Segundo ele, o governo terá que corrigir esses desequilíbrios.

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acesso desigual

Renata Mielli é jornalista do Centro de Mídia Barão de Itararé e comentou sobre os dados da casa tic 2021, que mostram o tamanho da desigualdade virtual, em que o acesso à internet é basicamente através de celulares. Algo que limita a imersão no conteúdo.

O conhecimento também mostra que uma minoria mais próspera tem banda larga, enquanto a maioria só tem internet celular e pré-paga. Como resultado, a desigualdade é expressa em todo o dispositivo, largura de banda limitada e restrições impostas pelos operadores em algumas das aplicações mais comuns.

Ele lembrou como a pandemia e a educação a distância têm tornado essas desigualdades particulares com famílias que tinham um único celular para todas as crianças, sem situações de classe.

Com isso, destaca a necessidade de o governo abordar o fator infraestrutura para universalar o estilo de integração do setor pessoal, exigindo objetivos. Também sugere que a política de preços do celular quer mudar. O Brasil tem as listas de preços mais altas do mundo.

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Extração do conhecimento brasileiro

Sérgio Amadeu (UFABC), que estuda as implicações socioeconômicas da inteligência sintética, diz ter analisado o orçamento e os métodos dos países sul-americanos. Ele disse que os planos implementados têm análise e diagnóstico reais em países, mas copiam de outros países.

Ele alertou que a extração de conhecimento estrangeiro do Brasil não é apenas uma questão de privacidade, mas econômica. Segundo ele, isso drena a base da publicidade para o exterior, desprepara a infraestrutura nacional e enfraquece a educação de algoritmos de aprendizagem de dispositivos.

Ele denunciou que as universidades brasileiras transferem seus conhecimentos para corporações estrangeiras especializadas na coleta, pesquisa e comercialização do conhecimento. O próprio aplicativo Sougov, com conversas entre funcionários do governo, está localizado na IBM, nos Estados Unidos, que tem uma lei incompatível com a cobertura de conhecimento. Com isso, a IBM passa a ter máquinas com um conjunto de regras de aprendizagem em português, que ainda não existem no Brasil.

Para ele, é um abandono intelectual e um abandono da soberania.

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Assista aos diálogos no Brasil:

As frentes Povo Sem Medo e Brasil Populares planejam uma mobilização nacional para 11 de agosto, convocando a população a evitar o golpe de Bolsonaro.

O presidente culpou o golpe e reclamou que não quer que “nenhuma carta” mostre que está “defendendo a democracia”.

Sobre a transitoriedade de Bolsonaro para o Auxílio Brasil, Lula disse: “O povo vai aceitar o auxílio e não vai votar nele. E você realmente tem que usá-lo porque Guedes leva de forma diferente. “

O Ministério Público Federal (MPF) condena o ex-oficial do exército brasileiro Rubens Robine Bizerril por sequestrar, torturar e matar o proeminente ativista escolar Ismael Silva de Jesus, em Goiânia/GO.

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