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Por Hora do Povo Postado em 29 de julho de 2022
Jair Bolsonaro (PL) continua perdendo após reunir embaixadores para atacar ministros do Supremo Tribunal Federal e ameaçar a democracia brasileira. Hoje sofre com a Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo). Ele atacou seu presidente, Josué Gomes, por organizar um novo manifesto em defesa da democracia que coleta as assinaturas de associações e da sociedade civil.
Chamado de “Pela defesa da democracia e da justiça”, o manifesto que é elaborado através da Fiesp é o momento em que o documento público em defesa da democracia é apresentado por empresários após os repetidos ataques de Jair Bolsonaro (PL) contra o sistema eleitoral. Ex-alunos da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), empresários e personalidades também apresentarão a “Carta aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito”, em evento político no dia 11 de agosto.
O documento, organizado por empresários, advogados e professores da USP, já tem mais de 400 mil assinaturas e deixa a cruzada do ex-capitão sem palavras.
A aceitação dos protestos da Fiesp, que anunciou que participaria de qualquer ato de oposição ao golpe, deixou Bolsonaro ainda mais nervoso. Ele lhe entregou um recibo e disse que o documento tem conteúdo político e visa proteger a candidatura do ex-presidente Lula (PT).
“Esta é uma nota política em um ano eleitoral. A democracia com um ladrão é maior que o regime com um justo. Agora, que outra nutrição com a feira. Que outra nutrição é essa?Não posso entender. Se eu estiver no governo por 3 anos e meio, nunca uma palavra minha, nem um gesto (contra a democracia)”, disse ele.
Bolsonaro mente duas vezes quando pergunta sobre suas intenções e a suposta honestidade de seu governo. Primeiro, ele procura esconder o mar de corrupção no qual seu governo foi mergulhado desde que assumiu o cargo. Não esqueçamos apenas os subornos na compra de vacinas, as rachaduras, os pastores cobrando barras e ouro para liberar o orçamento do FNDE, os quadros supervalorizados da Codevasf, o padrinho do aleitamento materno nos cofres da secretaria de esportes, etc. O maravilhoso esforço de Bolsonaro é evitar, através de ameaças e perseguições, investigar esses crimes. Ele faz isso para fingir que seu governo não é corrupto.
E a mentira do momento é que ele é um defensor da democracia. Ele é um fervoroso defensor da ditadura, ou seja, da violência e tortura dos opositores. Seu ídolo, várias vezes reverenciado por ele e seus filhos, é o coronel Carlos Brilhante Ustra, torturador condenado pelos tribunais brasileiros pela morte de dezenas de políticos contrários ao regime de 1964.
Ele disse em uma entrevista concedida por ele em 1999 que o erro da ditadura de 64 não era ter matado de 20 a 30 mil pessoas a mais no Brasil. o que o regime do exército não fez. Matar cerca de 30. 000 pessoas a mais”, disse ele na época.
Assista à entrevista em que Bolsonaro defendeu a morte de 30 mil pessoas
Ele também disse no golpe do ano passado que não cumpriria mais nenhuma decisão da Suprema Corte federal e que seus apoiadores sabiam o que fazer. Eles sabiam tanto que tentaram invadir o STF na véspera de 7 de setembro, sendo impedidos de ser o primeiro-ministro do Distrito Federal.
Também naquela época, a tentativa de ruptura democrática do “7 de setembro” de 2021, como hoje, a sociedade reagiu fortemente e teve que se retirar de seu plano de golpe.
Ele continuou a atacar os empresários e disse que percebeu o e. “Quem se opõe à democracia no Brasil? Somos a favor da transparência, da legalidade, respeitamos a Constituição. -Presidente do ex-presidente Lula, Sr. Alencar.
Em seu crescente isolamento, Bolsonaro também atacou os empresários do sistema monetário. Ele reiterou a acusação de que a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) seria signatária do documento pró-democracia para a perda de lucros decorrentes da Pix. “Este ano, os banqueiros devem arrecadar cerca de R$ 22 bilhões com a Pix”, disse.
Quando Pix montou, Bolsonaro perguntou, na época, que ideia tinha da medida e respondeu que não sabia o que era e que investigaria. A reação mostrou o que já se sabe sobre as ações de Bolsonaro. Não governa. Você não sabe de nada. Ele anda, ri e conspira contra o país o tempo todo. Ele deixa o Brasil sozinho e não está interessado em nada como o progresso da economia, a luta contra a inflação ou a criação de empregos.
O ataque aos comerciantes foi cometido na noite de quinta-feira (28), em uma transmissão ao vivo em suas redes sociais. De fato, o documento é político, amplo e categórico. “Não permitiremos que a ditadura recue”, dizem empresários e personalidades brasileiras. , respondendo à mentira de Bolsonaro de que ele nunca atacou a democracia. Não foi uma vez que ele ameaçou a democracia. Fui várias vezes.
Ele foi rejeitado pelo golpe de Estado de 7 de Setembro no ano passado e teve que pedir ajuda a Michel Temer, que lhe escreveu uma carta pedindo desculpas pela tentativa fracassada de golpe. Este foi um revés para o fracasso da iniciativa e não um arrependimento real. Tanto que agora, uma vez de volta, ele tentou preparar um novo clima de uma só vez com a assembleia de embaixadores e se reuniu novamente no próximo “7 de setembro”. fazer”, disse ele. Em outras palavras, “é agora ou nunca”
A reunião de Bolsonaro com representantes de dezenas de embaixadas para atacar os temíveis ministros da Justiça Eleitoral e do Brasil teve o objetivo transparente de preparar o terreno para o descontentamento e dar um golpe nas eleições presidenciais de outubro do próximo ano. Mas, para seu infortúnio, ele falhou e a reação da sociedade foi vigorosa e avassaladora. As embaixadas, acrescentando a dos Estados Unidos e da Inglaterra, emitiram uma nota contrária às intenções do golpe e protegendo a democracia brasileira. O resultado foi um isolamento político ainda maior do já esgotado Jair Bolsonaro.