Pesquisas eleitorais: como pintam e por que não dão o resultado final

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Venda de toalhas de Bolsonaro e Lula (foto: Reuters)

Como uma cédula de mais duas mil pessoas pode estimar os votos de 156 milhões de eleitores?O que meu candidato olha para trás na cédula se ele ou ela é capaz de atrair multidões para as ruas?É indicado?

Tantas perguntas que surgem na véspera de uma nova eleição e onde as pesquisas de intenção de voto se multiplicam. Não é incomum que a questão desista da desconfiança e do questionamento, especialmente no componente daqueles que aparecem deslocados na corrida eleitoral.

A menos de 3 meses das eleições, as urnas implicam um grande mérito do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial. A pesquisa máxima recente do Instituto Datafolha, publicada nesta quinta-feira (28/07), mostra que o PT com 47% de intenção de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 29%, e Ciro Gomes (PDT), com 8%. Todos os outros candidatos não ultrapassaram 2%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais.

Nesta reportagem, a BBC News Brasil esclarece como as pesquisas eleitorais, como a pesquisa Datafolha, funcionam e os critérios rigorosos que devem ser seguidos antes que possam realmente capturar as intenções de voto dos eleitores. E também explica por que, mesmo assim, os efeitos das pesquisas seriam possivelmente diferentes do que as pesquisas indicaram. Confira abaixo.

Ao contrário do que o senso comum pode sugerir, as pesquisas eleitorais geralmente não estão esperando os resultados finais de uma eleição. O objetivo desses inquéritos é apenas medir o objetivo de votação no momento da realização das entrevistas. Como o eleitor pode substituir seu cérebro até o momento em que entra na cabine de votação, não há garantia de que uma eleição realizada meses, semanas ou mesmo dias antes, terá o mesmo resultado calculado através do sistema de justiça eleitoral.

Mas como as pesquisas que pesquisam algumas centenas ou milhares de outras pessoas podem ser um termômetro inteligente de como o eleitorado planeja votar?

Este conjunto de entrevistados é chamado de amostra. Para que essa organização constitua todo o universo de eleitores, ela deve reproduzir a composição e distribuição do eleitorado.

No caso do Brasil, a população é heterogênea. Há diferenças, por exemplo, entre o perfil dos brasileiros residentes nas regiões Sul, Nordeste ou outras partes do país. Há também diferenças entre aqueles que são católicos, evangélicos, ateus ou de outras religiões, ou mesmo entre homens e mulheres, jovens e velhos, e também entre aqueles com rendas maiores ou menores.

Assim, para uma amostra, por exemplo, de 2. 000 entrevistados, para medir bem as intenções de voto dos eleitores, sua composição deve refletir essa heterogeneidade.

Graças aos dados oficiais, sabemos que as mulheres compõem 53% do eleitorado e os homens 47%. Uma pesquisa expressa não pode entrevistar 55% dos homens e 45% das mulheres. É obrigatório manter a distribuição de gênero da população brasileira em sua amostra

Na mesma linha, essa pesquisa entrevistará muito mais pessoas no Sudeste do que em outras regiões, pois há o maior percentual do eleitorado brasileiro. Mas não basta o instituto entrevistar um número maior de outras pessoas nesta região. A pesquisa do Instituto Datafolha de junho, por exemplo, informa que 43% de suas entrevistas foram realizadas no Sudeste e, segundo o TSE, 42,6% do eleitorado elegível vive lá. Ou seja, a composição do padrão segue a composição do eleitorado.

Essa mesma lógica é usada para a proporção de jovens, adultos e idosos pesquisados, ou quantos brancos, pardos ou negros serão ouvidos, etc.

O estatístico Neale Ahmed El-Dash, que estudou estratégias de estudo durante seu doutorado na USP e é o fundador de dados de pesquisa, usa a seguinte metáfora sobre como o padrão funciona.

“Um risoto tem vários outros ingredientes: eu não sei, você coloca gorgonzola, cebola, tem arroz próprio, tem sal, alguns outros temperos. Então, se você colocar tudo na panela, uma coisa além da outra (desmixada), quando você pega uma colher de qualquer lugar, você não vai ser para provar o verdadeiro sabor deste prato. Agora, se você combinou bem, quando você pega uma colher de qualquer lugar, você vai ter gosto de risoto para chupar seus dedos”, ilustra.

“Então, se você pode combinar a população total corretamente e tirar uma colher de sopa, tenha um padrão que represente (todos os eleitores) bem”, compara.

Estudos sérios relatam o perfil amostral o tempo todo. É possível consultar essa composição no site do TSE, onde os institutos devem assinar o questionário que será implementado antes de ir para o campo.

Margem de erro

No entanto, mesmo que o padrão seja muito “misto”, como explicou El-Dash, não é concebível garantir que seu resultado, como deveria ser, reflita as intenções de voto dos brasileiros.

De fato, se outras amostras forem retiradas do mesmo universo, mesmo com as mesmas composições sociodemográficas, seus efeitos possivelmente variam.

É por isso que a pesquisa tem uma margem de erro e um ponto de confiança (veja abaixo) que implicam na precisão do resultado da pesquisa.

Segundo El-Dash, quanto maior a amostra, mais ela deve ser medida pela opinião da população pesquisada (no caso das urnas eleitorais, o número total de eleitores). Isso significa que pesquisas com amostras maiores têm uma margem de erro menor. No entanto, após várias entrevistas, esse ganho de precisão, medido através de uma fórmula matemática, torna-se menos relevante.

“Um padrão de mais de 2. 000 entrevistados, por exemplo, não é mais rentável porque é caro fazer um padrão maior e o ganho de precisão é pequeno”, diz ele.

A pesquisa de junho da Quaest Pesquisa e Consultoria, por exemplo, informa que realizou 2. 000 entrevistas presenciais e tem margem de erro de dois pontos percentuais. O resultado da pesquisa indicou que em um imaginável momento circular entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o PT venceria com a ajuda de 54% dos eleitores, enquanto seu adversário teria 32%.

Isso significa que a meta de votar em Lula em um momento circular se opõe a Bolsonaro na época entre 52% e 56%, enquanto a do atual presidente entre 30% e 34%.

O ponto de confiança desta pesquisa quaest é 95%. Isso significa que se essa mesma pesquisa fosse aplicada cem vezes naquela época, por meio de entrevistas com outras pessoas com o mesmo perfil da amostra inicial, daria efeitos dentro da margem de erro. em 95 dos casos.

“Então, essa teoria matemática não diz que os estudos terão sucesso cada vez que forem feitos, mas isso diz, em média, o quão bem sucedido será. É a combinação notada de margem de erro e confiança”, resume El-Dash.

O ponto máximo comum de aceitação como verdadeiro com os institutos de estudos utilizados é de 95%. Para usar um ponto mais alto, como 99%, sem expandir a margem de erro, você precisará aumentar o tamanho do padrão.

O design inteligente de padrões é apenas um dos passos para fazer da pesquisa um termômetro inteligente das intenções de voto da população. Também é necessário aderir a uma série de parâmetros na aplicação do questionário e, posteriormente, no processamento das entrevistas.

Após a definição do perfil da amostra, os respondentes são escolhidos aleatoriamente, exatamente para qualquer viés em relação a um candidato. Portanto, os locais onde os questionários são implementados são explicados em lotes.

Em pesquisas presenciais, a abordagem “Probabilidade proporcional ao tamanho” é utilizada para escolher aleatoriamente os municípios onde as entrevistas são realizadas, diz Márcia Cavallari, diretora do IPEC (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), instituto fundado por meio de componente da equipe que trabalhou no antigo IBOPE.

Neste método, aldeias com o maior tempo possível de população são mais propensas a serem desenhadas. Se isso não fosse feito, cidades menores, por serem mais numerosas, seriam mais escolhidas para entrevistas, excluindo do padrão um componente aplicável do eleitorado nos gigantes centros urbanos.

“O procedimento de loteria é probabilístico e leva em conta o número de eleitores no município. É um procedimento de variedade aleatória através de um método estatístico. O eleitorado deles, ou seja, a região do país e do estado, entram em seus respectivos pesos na amostra”, explica Cavallari.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, tem usado de forma distorcida as possíveis opções do povo para acusar os institutos de estudo de manipular as urnas eleitorais. Foi o que ele fez, por exemplo, no vídeo “Saiba como mentem algumas pesquisas!”, postou em seu canal no YouTube no final de junho.

Nessa gravação, ele ataca duramente a Quaest, que realiza pesquisas mensais de intenção de voto para as eleições presidenciais de outubro, encomendadas pela corretora Genial Investimentos.

O parlamentar analisa no vídeo as entrevistas realizadas na pesquisa de abril no Maranhão. De acordo com a lista entregue ao TSE, a cédula foi ouvida por eleitores de cinco municípios do estado: Alcântara, Alto Alegre do Maranhão, São Francisco do Brejão, São Luís e São Luís Gonzaga do Maranhão.

Eduardo Bolsonaro então reclama no vídeo que todas as cidades decididas votaram em Fernando Haddad (PT) na circular do momento de 2018, candidato derrotado por Bolsonaro.

“Ninguém entrevistou em Imperatriz, que é a maior cidade do estado no momento e uma das três no Maranhão que Bolsonaro ganhou na circular do momento em 2018. E olha, o Maranhão tem 217 municípios”, pediu o filho do presidente.

Consultado pela BBC News Brasil, o diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, Felipe Nunes, refuta as acusações do deputado. Ele explica que todos os municípios onde as entrevistas estão localizadas são explicados por sorteio, bem como os cargos dentro dos municípios. onde outras pessoas são abordadas através de pesquisadores.

Como o Maranhão votou esmagadoramente em Haddad, é mais provável que os povos determinados votem mais no PT do que em Bolsonaro. A BBC News Brasil analisou as aldeias catarinenses, estado que deu ao atual presidente uma vitória arrasadora em 2018, e descobriu o oposto do que aconteceu no Maranhão: todos os municípios visitados por Quaest em abril foram cidades em que Bolsonaro venceu Haddad.

Eduardo Bolsonaro cita esse fato em seu vídeo.

Reagindo às críticas do parlamentar, Quaest enviou ao relatório uma tabela de todas as cidades visitadas na votação de abril, bem como o percentual de votos válidos que Bolsonaro recebeu no segundo turno de 2018. Tendo a média desses percentuais, o resultado é de 54,9%, quase o mesmo resultado que o presidente obteve na eleição (55,1%).

“A delação dele (de Eduardo Bolsonaro) é absurda, não faz sentido. A diferença entre uma cédula e uma votação é demonstrada precisamente pelo seu propósito. Olha muito (para Bolsonaro). O que fazemos na enquete é esquecer esse critério, onde há mais ou menos outras pessoas que votaram (para um determinado candidato), desenhar o padrão para que todos tenham a mesma possibilidade de serem entrevistados e, com base nesse critério probabilístico de aleatoriedade, é pegar todos os tipos de eleitores”, responde Nunes.

O vídeo também traz outras críticas a Quaest. Para o fato de o instituto não ser confiável, Eduardo Bolsonaro mostra um pesquisador quaest que foi gravado expressando seu apoio a Lula. Além disso, ele menciona que Felipe Nunes já foi o representante político da ex-presidente Dilma Rousseff e do ex-governador de Minas Gerais Fernando Pimentel, ambos membros do PT.

Questionado por meio da reportagem, o diretor da Quaest disse que disputava a eleição desde 2014 e que já havia fornecido recomendações ou realizado estudos para outros partidos, como PT, PSDB, MDB, DEM, PSD, PSB, PDT e Novo. o entrevistador que se manifestou para Lula, Nunes, disse que o próprio controle de qualidade de Quaest já conhecia o problema, já que todas as entrevistas realizadas posteriormente são ouvidas por alguma outra equipe da empresa.

“Imediatamente essa garota se desligou da empresa, as entrevistas que ela fez foram canceladas e outra pessoa a colocou em seu lugar”, disse ele.

“Eu trato isso muito naturalmente. Há erros no campo, e é justamente porque temos uma qualidade muito rigorosa sobre o conhecimento que sai, que somos capazes até de capturar esse tipo de cenário e não permitir que ele gere qualquer tipo de desafio com o conhecimento publicado”, acrescentou.

A BBC News Brasil tentou entrar em contato com o deputado Eduardo Bolsonaro por meio de seu gabinete, mas não obteve resposta.

 

No vídeo de 26 de junho em que ataca as urnas eleitorais, Eduardo Bolsonaro também retoma um argumento que não é incomum entre os apoiadores de seu pai: o conceito de que para medir a popularidade do presidente basta ver a multidão de apoiadores que o acompanham. nas ruas. É o que chamam de “datapovo”, em uma peça sobre a chamada do Instituto Datafolha.

“Bolsonaro esta semana esteve em Caruaru, Pernambuco, Nordest. E ele também esteve em Santa Catarina. Onde vai, é assim: atrai multidões. E aí vem essa pergunta: se Bolsonaro parece um artista de rock, onde?Lula, que ocupa o primeiro lugar nas urnas, vai para as ruas a menos que seja para aquelas ocasiões pré-organizadas pelo PT, e olha isso?”, pergunta o deputado, antes do diretório das supostas manipulações dos institutos para verificar para explicar essa óbvia contradição.

A resposta dos especialistas é que, embora o presidente mobilize alguns milhares ou mesmo dezenas de milhares de apoiadores em eventos, essa organização não é representativa de todo o eleitorado brasileiro.

“Minha maneira de responder a isso é muito provocativa. Um dos movimentos de rua mais difíceis do Brasil é a Parada do Orgulho LGBT, que está instalada na Avenida Paulista. Se tivéssemos que usar os critérios que alguns buscam desacreditar as urnas, seria tirar as fotos e vídeos da Parada LGBT e dizer que então, em São Paulo, o público LGBT seria o representante máximo na Câmara Municipal, na Assembleia Estadual”, diz Felipe Nunes.

“E, de fato, temos até uma subrepresentação disso (LGBT) em posições de poder. Em outras palavras, isso (citando aglomerações como medida de intenção de voto) não é um critério. Olhe para todo o assunto”, disse ele.

 

Além de cuidar da composição dos funcionários e da seleção dos locais de estudo, os institutos também adotam regras para evitar qualquer viés na realização de entrevistas. A consulta sobre a intenção de voto será feita de forma imparcial, sem direcionar a resposta a nenhum dos candidatos. E os nomes dos candidatos não podem ser apresentados em uma ordem constante, porque o primeiro da lista tenderia a ser favorecido.

Por exemplo, na pesquisa de junho do Datafolha, quando as candidaturas presidenciais ainda não foram formalizadas por meio de convenções partidárias, o instituto perguntou aos entrevistados ouvidos pessoalmente: “Alguns nomes já estão sendo pensados como candidatos à presidência este ano. Se a eleição presidencial de hoje e os candidatos fossem estes, em quem você votaria?”

Em seguida, foi apresentado um mapa circular com os nomes de treze pré-candidatos, para que não houvesse hierarquia entre eles. As opções variavam de líderes eleitorais como Lula, Bolsonaro e Ciro Gomes (PDT) a figuras menos conhecidas como Vera Lúcia (PSTU) e Felipe d’Ávila (Novo).

A pesquisa de julho do Ipespe, realizada por telefone, colocou a seguinte questão: “Se a eleição presidencial fosse realizada e os candidatos fossem os que eu vou ler, em quem você votaria?”

Neste caso, como não é imaginável fornecer um disco com os candidatos, o instituto prossegue para uma “rotação de nomes”, proporcionando cada vez aos candidatos em outra ordem.

Mesmo que a votação realizada seguisse todos os critérios de excelência, seu resultado possivelmente ainda seria diferente dos votos calculados através das cédulas, o que não significa que a cédula seja “incorreta”.

Especialistas em que a eleição é um retrato do momento. Ele mostra quais seriam os resultados finais mais prováveis se a escolha fosse feita ao mesmo tempo que a pesquisa. No entanto, uma vez que muitos eleitores substituem seu voto ou decidem sobre seu candidato apenas à medida que o Dia da Eleição se aproxima, ou mesmo o próprio Dia da Eleição, os efeitos das urnas merecem substituir tudo ao redor da cruzada e ser distintos dos das urnas.

“O objetivo da cédula é antecipar o resultado da eleição. A cédula captura atitudes e intenções de voto, ela mede o hábito do eleitor. O Cavallari.

Embora as pesquisas não tenham a função de prever os resultados finais da eleição, elas captam bem a tendência da evolução do voto. “Como regra geral, vemos que os efeitos oficiais são mais um ponto nas curvas de tendência apontadas. através de pesquisas”, diz o diretor do Ipec.

Para ilustrar seu ponto de vista, Cavallari chama a atenção para a evolução das intenções de voto de Bolsonaro e Haddad nas semanas que antecederam o primeiro de 2018, medido por meio de dez pesquisas pelo antigo IBOPE.

Eles mostram que, no final de agosto, Bolsonaro liderava a corrida eleitoral com 32% das intenções de voto. Esse percentual aumenta gradualmente até chegar a 41% na véspera da primeira circular (6 de outubro). A cédula sai no dia da eleição. (7 de outubro) indicou que 45% do eleitorado havia votado em Bolsonaro. Esse número está muito próximo dos efeitos oficiais da cédula publicada pelo TSE: o presidente de longa data recebeu 46% na primeira circular.

O mesmo aconteceu com Haddad. 20 de agosto começou com apenas 6% da meta de votação, e as cédulas mostraram que seu percentual havia subido para 25% em 6 de outubro. A cédula de saída mostrou 28% dos eleitores, enquanto o resultado oficial do TSE mostrou 29% dos votos para o PT.

 

Outra coisa que explica as diferenças entre as urnas e o resultado oficial é o fenômeno do “voto útil”, no qual as próprias urnas influenciam a direção dos votos, diz Felipe Nunes, da Quest. Isso acontece, por exemplo, quando o eleitorado que votaria no candidato A, mas rejeita fortemente o candidato B, percebe nas pesquisas que o candidato C é mais propenso a derrotar B. Como resultado, eles acabam migrando seu voto de A para C.

“Se há uma substituição cerebral daquele que está prestes a se casar, muitas outras pessoas abandonaram o noivo ou a noiva no altar, por que o eleitor não pode fazer o mesmo em frente às urnas?Você pretende votar em Array ainda. ajusta seu cérebro. É normal”, diz Nunes.

“E a coisa mais séria: outras pessoas substituem suas mentes com base em pesquisas. Tão pouco que as pesquisas para serem justas é uma contravenção. As pesquisas são usadas para dizer aos eleitores. É a própria dinâmica dos dados que substituem nossas mentes”, disse ele. Dito.

Para saber se uma pesquisa é confiável, está morto para comparar seu resultado com o saldo final das pesquisas. O que os mavens propõem é que o eleitorado busque comparar pesquisas de outros institutos, já que a tendência é que pesquisas bem feitas por outras corporações mostrem cenários semelhantes na direção das intenções de voto.

Por outro lado, quando um think tank traz efeitos muito “fora da curva” dos outros, então é um sinal de que algo está na pesquisa.

– Este texto publicado em https://www. bbc. com/portuguese/brasil-62341545

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