O Conselho Tutelar, a Polícia Civil, o Ministério Público e o Judiciário tinham conhecimento da família em uma equipe criminosa da zona oeste do Rio de Janeiro há pelo menos dois anos.
No entanto, na quinta-feira (28), a Polícia Militar liberou a mulher e seus dois adolescentes do local da privação de liberdade em sua própria casa, no bairro Guaratiba.
O suspeito que os manteve presos em sua casa por 17 anos é o marido da esposa e o pai das vítimas, que foi preso em flagrante delito depois que a Polícia Militar correu para o local para verificar uma denúncia anônima.
Segundo um assessor do conselheiro tutelar entrevistado pela Agência Brasil, a empresa tomou conhecimento do cenário há dois anos e, algum tempo depois, registrou uma busca em uma delegacia, notificou o Ministério Público (MPRJ) e apresentou uma Representação junto ao Ministério da Infância.
De acordo com o MPRJ, o Conselho Tutelar informou ao Ministério Público da Criança e do Adolescente que já havia tomado as medidas obrigatórias e denunciou o caso ao Exército e à Polícia Civil. Além disso, o Conselho Tutelar informou ao MPRJ que toda a rede de blindagem do município estava ciente e que o conselho havia solicitado à Justiça movimentos para blindar as vítimas.
“Nenhum outro dado foi enviado ao Ministério Público no sentido de que a violência tenha parado, por isso a próxima ação do Conselho Tutelar e da rede de cobertura está sendo investigada”, disse o e.
Segundo a Polícia Militar, a mãe e os dois filhos estavam amarrados, sujos e desnutridos. Eles foram socorridos por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e transferidos para o hospital municipal de Rocha Faria.
O subdirecionário municipal de aptidão informou que as outras 3 pessoas sofrem de desidratação e desnutrição grave, mas já estão estabilizadas e recebem toda a atenção médica, além de monitorar os serviços de condicionamento social e intelectual.
Segundo o secretário, a clínica da família Alkindar Soares Pereira Filho também tomou conhecimento do cenário e encaminhou o caso ao Conselho Tutelar.
“Desde então, a equipe de ginástica da unidade tem acompanhado o caso, porém, eles não têm força policial para agir, além da referência legal. Várias tentativas foram feitas através de profissionais da unidade para acompanhar o círculo de familiares e prestar atendimento médico a ele. casa, mas o morador não permitiu que equipamentos de ginástica entrassem no imóvel.