Operação Resgate II 337 pessoas de condições semelhantes à escravidão

A edição momentânea da Operação Resgate já libertou 337 funcionários da escravidão no Brasil. Resultado dos esforços de seis órgãos públicos, é a maior ação conjunta voltada para o combate ao trabalho forçado e ao tráfico de seres humanos no país. Começou em 4 de julho e ainda está em andamento. Cerca de 50 grupos de fiscalização estiveram diretamente envolvidos nas inspeções realizadas em 22 estados e no Distrito Federal naquele mês.

Goiás e Minas Gerais são os estados com maior número de pessoas resgatadas na operação conjunta deste mês. As atividades econômicas com maior número de resgates em áreas rurais foram a colheita em geral, o cultivo do café e a criação de gado. No ambiente urbano, foi dada atenção à atração de resgates que ocorreram em uma clínica de desintoxicação e casos de trabalho doméstico. Seis trabalhadores domésticos foram resgatados em cinco estados.

Cinco jovens e adolescentes e 4 migrantes de nacionalidade paraguaia e venezuelana também foram resgatados de condições análogas à escravidão. Pelo menos 149 dos resgatados no âmbito da Operação Resgate II também foram vítimas de tráfico humano. As inspeções foram realizadas nas seguintes unidades federais: AC, AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MS, MG, MT, PB, PE, PA, PI, PR, RJ, RO, RS, SC, À, SP.

Os empregadores que subsiram os funcionários a essas situações foram condenados a interromper as atividades e formalizar a relação de emprego dessas pessoas, bem como pagar os salários e indenizações devidos aos funcionários – que somaram mais de R$ 3,8 milhões. pode ser passível de dano ético individual e coletivo, multas administrativas e processos criminais.

Cada um dos resgatados também ganhou 3 bônus especiais de desemprego para pintores resgatados, equivalentes a um salário mínimo. Quanto a outras irregularidades trabalhistas, aproximadamente 669 denúncias de infração serão levantadas por meio de fiscais trabalhistas, adição de trabalho escravo, trabalho infantil, não registro no cartão e descumprimento das regras de adequação e proteção do trabalho. Os crimes cometidos, bem como a paternidade do infrator, também serão investigados a fim de apurar o dever do infrator daqueles que lucraram com a exploração dos sobreviventes.

Resgate no Acre e Rondônia

A Operação Resgate II resgatou 37 (trinta e sete) trabalhadores rurais do estado do Acre que corriam em desmatamento para abrir pastagens para a pecuária. Entre as práticas relatadas estão a falta de pagamentos, a falta de fornecimento de alimentos e água potável em condições, bem como a venda de produtos alimentícios e equipamentos de pintura a custos que endividaram o pessoal ao empregador. município de Manoel Urbano/AC para Feijó/AC.

Em Porto Velho, Rondônia, foram resgatadas 29 (vinte e nove) áreas rurais e diversas irregularidades e violações de critérios de segurança, adequação e higiene no trabalho, como casos de malária entre moradias em locais insalubres e má nutrição. Os trabalhadores foram recrutados em outras regiões para trabalhar em plantações de soja e “colheita de raízes”, sendo uma venezuelana e duas menores de 18 anos (dezoito anos).

Operação Resgate II – Trata-se de uma ação conjunta no país com o objetivo de combater o trabalho escravo e o tráfico de pessoas, incorporada por meio da Subsecretaria de Fiscalização do Trabalho (SIT) do Ministério público do Trabalho e Previdência Social, Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Mais de cem revisores fiscais trabalhadores, 150 policiais federais, 80 policiais rodoviários federais, 44 advogados trabalhadores, 12 defensores públicos federais e 10 promotores e promotores federais participaram ativamente no resgate das vítimas.

Dia Mundial Contra o Tráfico de Pessoas – A data (30 de julho) foi marcada em 2013 pela Assembleia Geral das Nações Unidas – ONU para “conscientizar sobre o cenário das vítimas do tráfico humano e divulgar e proteger seus direitos”. No Brasil, arte. O artigo 149-A do Código Penal, promovido através do Protocolo de Palermo, define o crime de tráfico de pessoas como cortejar, instigar, recrutar, transportar, transferir, comprar, abrigar ou receber uma pessoa, mediante grave ameaça, violência, coerção, fraude ou abuso com o objetivo de: amputar órgãos, tecidos ou partes do corpo; colocá-lo em situações quadrimess análogas à escravidão; subi-lo a qualquer tipo de servidão; adoção ilegal ou exploração sexual.

Reclamações – As reclamações sobre o trabalho escravo podem ser protocoladas remota e confidencialmente no sistema Ipê (ipe. sit. trabalho. gov. br), criado por meio da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) em colaboração com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), Dial cien ou o site www. mpt. mp. br.

Números gerais – Dados sobre movimentos de combate a pinturas do tipo escravo no Brasil estão disponíveis no Painel de Informações e Estatísticas da Inspetoria do Trabalho Brasileiro, no seguinte endereço: https://sit. trabalho. gov. br/radar/ArrayThere há também dados no Observatório para erradicação da Escravidão e tráfico de seres humanos (smartlabbr. org/trabalhoescravo).

Operação Rescate I – Em 2021, a Operação Rescate realizou 128 inspeções em 22 estados brasileiros e no Distrito Federal. Na época, 136 funcionários foram resgatados de condições análogas à escravidão, somando cinco imigrantes e 8 jovens e adolescentes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *