O anúncio foi feito pelo diretor de exploração e produção da empresa, Fernando Borges, na coletiva de imprensa em que foram discutidos os antigos lucros obtidos pela maior empresa do Brasil na primeira parte do ano.
Borges explicou que o processo de obtenção da respectiva licença ambiental da Petrobras para operar em águas profundas da região está progredindo satisfatoriamente e que o governo regulador deve dar sua aprovação em outubro, quando a empresa demonstrará, em um exercício, que não apresenta nenhum problema.
“A previsão é que façamos esse treinamento na parte momentânea de outubro, para que possamos entrar em operação em novembro, pois com certeza vamos notar (as gigantescas reservas) o que já foi descoberto na margem equatorial. através do Suriname e da Guiana”, disse ele.
A chamada margem equatorial inclui as bacias marinhas do Oceano Atlântico em ambos os lados do Equador, região que no Brasil inclui a foz do Rio Amazonas e onde a Guiana e o Suriname encontraram importantes depósitos.
No Brasil, a margem equatorial inclui o domínio fora da foz da Amazônia, cuja exploração imaginável gerou intensa controvérsia devido ao modo de vida de uma cadeia de corais gigante e sensível.
A multinacional Exxon, que opera nas águas profundas da margem equatorial da Guiana, já produz 340. 000 barris por dia de petróleo em dois conjuntos na região e tem outros dois conjuntos de alta capacidade em construção, segundo Borges.
A Petrobras obteve um lucro líquido de 98,89 bilhões de reais (cerca de 19 bilhões de euros) na primeira parte deste ano, o preço de sua história.
Esse recorde da estatal brasileira se deve aos preços do petróleo bruto.
Os lucros semestoques são praticamente os mesmos alcançados até 2021, quando atingiram o maior lucro líquido de sua história (106. 660 milhões de reais, cerca de 20. 000 milhões de euros).
Poucas horas antes da apresentação dos resultados, a Petrobras havia anunciado uma distribuição recorde de dividendos, em um momento em que o governo de Jair Bolsonaro empurra as empresas estatais para os cofres públicos.
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