\n \n \n “. concat(self. i18n. t(‘search. voice. recognition_retry’), “\n
Diante de mais cem mil pessoas que se espalharam nos gramados do Aterro do Flamengo, no Rio, o Projeto Aquarius fez sua estreia no domingo, 30 de abril de 1972. Os músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) iniciaram o concerto com a “Alvorada” da ópera “La Esclava”, de Carlos Gomes, sob a direção do maestro Isaac Karabtchevsky. Cinquenta anos depois, a comissão continua com o lema original: levar a orquestra para além dos teatros, democratizar e desmistificar o gênero clássico. Para celebrar este meio século do Projeto Aquário, a OSB ocupa a Praça Mauá no sábado com um concerto frouxo com a participação de Lenine e da organização passinho Oz Crias, seguindo a cultura de unir estudiosos e populares.
Aquário é organizado pela Globo, com apresentação pela Vale e Vibra; patrocínio do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incitação à Cultura; do Sesc-RJ; e parceria com a Orquestra Sinfônica Brasileira.
A organização passinho Oz Crias é composta por Diogo Breguete, Yuri Mister Passista, Pablinho Fantástico e WB Negão. Os jovens, da Rocinha, Lins e Vila Isabel, dançarão ao som de uma improvisação feita através do segmento de percussão da OSB.
“Minha expectativa está lá em cima, será uma união de dois outros aspectos, onde a música clássica e o funk se encontrarão, aparecendo como podemos nos unir através da nossa arte, do nosso som, da nossa estrutura e através do que precisamos para nossas vidas”, diz Pabliho Fantástico, que dirigiu com a OSB em alguma outra edição do Aquarius, com sua antiga banda, Dream Team do Passinho, em 2015: — Será um momento inesquecível para o funk, para a música, para as favelas, para os negros que lutam pela arte.
parabéns inesquecível
De acordo com os preparativos, diz Pablinho, Oz Crias inesquecível “parabéns” ao Aquário na Praça Mauá, no centro do Rio.
“Foi uma troca muito boa nos ensaios, todo mundo desistiu e fez um esforço. Acho que vamos fazer um show incrível, e todos ficarão sem palavras”, diz ele.
Além de Oz Crias, a OSB contará com a cantora e compositora Lenine, que fornecerá arranjos sinfônicos para algumas de suas canções, como “Quede Água?”, do álbum “Carbono” (2015), e o hit “Brazilian Jack Soul”. “. Desta vez, a OSB é encabeçada por Roberto Tibiriçá, que está em um programa de clássicos referentes a outras edições de Aquarius.
“Esta é uma data muito especial. Tomamos a decisão de fazer um programa com pinturas que foram feitas nesses 50 anos. Vamos estrear “O Guarani”, através do Carlos Gomes, que a gente diz ser o nosso hino nacional do momento, porque todo mundo sabe disso – explica o diretor: “Vamos também tocar “Bolero”, do Ravel, que outros também reconhecerão imediatamente quando as caixas começarem a soar. Em seguida, abriremos a ópera “Aida”, de Verdi, que também foi dirigida na Quinta da Boa Vista, e terminaremos com a abertura de “1812”, através de Tchaikovsky, uma pintura emblemática que já fechou várias edições de Aquarius.