Nacional: Morre no DF adolescente que de raiva

(foto ilustrativa)

Um adolescente do sexo masculino que havia contraído raiva no Distrito Federal não resistiu à doença e morreu (30). Ele estava internado em um hospital particular desde 20 de junho.

“Todas as medidas obrigatórias de investigação epidemiológica e profilaxia foram tomadas entre parentes, contatos próximos e profissionais de aptidão”, informou o Ministério da Saúde do Distrito Federal.

Causada por um vírus, a raiva é uma zoonose que afeta vários mamíferos, mas as principais espécies envolvidas no ciclo da doença são cães, gatos, morcegos, raposas, cães selvagens e saguis. É transmitida aos humanos através da saliva de animais inflamados, basicamente mordendo, raspando ou lambendo.

A doença é quase fatal e é caracterizada por encefalite progressiva que leva à inflamação do cérebro.

O Brasil, no entanto, tem sido eficaz no controle e as ocorrências têm sido esporádicas. De acordo com a série antiga disponível no site do Ministério da Saúde, 45 casos foram registrados em todo o país desde 2010. Houve apenas duas curas No Distrito Federal não houve casos nos últimos 12 anos.

A vacinação anual antirrábica de cães e gatos no território nacional é a principal estratégia de combate à doença. Está previsto no Programa Nacional antirrábica (PNPR) criado em 1973. Os efeitos foram decisivos para o alívio dos casos da doença. Em 1999, o país registrou 1. 200 cães com diagnóstico positivo. Em 2020, foram apenas 11. A meta é manter pelo menos 80% da população vacinada. No entanto, nos últimos dois anos, a política diminuiu, uma vez que alguns estados e municípios suspenderam as campanhas de vacinação animal devido à pandemia COVID-19.

Outra medida vital é o bloqueio de focos: sempre que houver um caso suspeito, todos os cães e gatos em um raio de pelo menos cinco quilômetros devem ser vacinados em até 72 horas. Existem também medidas de profilaxia pré-exposição que consistem basicamente em vacinar os grupos mais expostos. Entre eles estão veterinários, estudantes de veterinária, outros que estudam ou trabalham na captura ou manejo de mamíferos, espeleólogos, guias de ecoturismo e outros profissionais que exercem atividades em áreas ameaçadas.

A população em geral merece ser alertada para nunca tocar diretamente morcegos ou outros animais selvagens, especialmente quando comidos no chão ou em situações. dormindo ou com seus jovens ou mesmo dormindo.

Segundo o Ministério da Saúde do Distrito Federal, desde a confirmação do contágio do adolescente, medidas foram tomadas para salvar novos casos, somando o bloqueio da casa e aguardando a cruzada de vacinação dos animais. O registro relata que mais de 120 mil cães e gatos foram vacinados.

O braço fitness do DF não revelou como o jovem foi afetado pela doença. Em investigação do Ministério da Saúde, dos outros 44 casos registrados no país desde 2010, nove foram inflamados por meio de um cão, 22 por morcegos, 4 por doenças não humanas. primatas, dois através de raposas e 4 através de felinos. Em 3 casos, não era imaginável identificar o animal agressor.

Nos últimos 12 anos, o maior número de casos registrados em 2018. Na época, uma epidemia no município de Melgaço (PA), que afetou 10 pessoas, todas com morcegos envolvidos na transmissão. Com mais um caso em Ubatuba (SP), foram 11 no total.

Ao longo da série antiga iniciada em 2010, só em 2014 não são registrados casos. Além do adolescente vítima do Distrito Federal, outras 4 pessoas já morreram por causa das dores de cabeça da doença em 2022: todas eram adolescentes e jovens indígenas do município de Bertópolis (MG).

Em caso de torção do destino com os animais, recomenda-se lavar imediatamente a ferida com água corrente e sabão e procurar ajuda o mais rápido possível para receber orientação. O médico possivelmente implicaria a necessidade de profilaxia pós-exposição, aplicando a vacina ou soro.

Se essas medidas não forem seguidas a tempo, a doença será estabelecida. A era da incubação é em média quarenta e cinco dias. A partir desse momento, os primeiros sintomas aparecem como mal-estar, febre, dor de cabeça, náusea, dor de garganta, irritabilidade, inquietação e sensação de ansiedade. Posteriormente, a infecção progride com manifestações mais agudas que possivelmente implicariam maior ansiedade e hiperexcitabilidade, delírios, espasmos musculares e convulsões.

A confirmação da doença é feita por exame laboratorial. Existe um protocolo para o tratamento da raiva, sobre a indução de um coma profundo, o uso de antivirais e outras drogas expressas. No entanto, a taxa de sobrevivência é baixa.

Fonte: Agencia Brasil

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