Motocicletas fazem parte do cotidiano dos brasileiros. Por ocasião do Dia do Motociclista, comemorado em 27 de julho, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Patinetes, Bicicletas e Relacionados (Abraciclo) revelou que o número de outras pessoas com a CNH (carteira nacional de habilitação) da categoria A, ultrapassou 50,9% nos últimos dez anos. No final do ano passado, mais 35,2 milhões de pessoas poderiam dirigir veículos a motor de duas ou três rodas. Em 2012, havia 23,3 milhões de motociclistas no Brasil.
Seja por paixão, hobbies, pinturas ou até mesmo por uma opção mais barata para viajar, outros decidem sobre a moto por suas características: é um veículo ágil e econômico, com um preço mais acessível e um baixo custo de manutenção. “Alguns consumidores precisam fugir das cidades pelo transporte público, outros o usam como ferramenta de pintura. Ainda há quem procure opções mais baratas devido ao acúmulo de combustível”, diz o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian. .
Novo perfil de poder de motivação
O Brasil possui uma frota oficial de mais de 30 milhões de unidades e a proporção é de uma motocicleta para cada sete habitantes. Em 2012, esse índice era de uma motocicleta a cada dez pessoas. Entre os habilitados, os homens ainda são maioria e representam 76,5% dos motociclistas; enquanto elas assumem os 23,5%.
A maioria das pessoas que compra uma motocicleta é por conta da locomoção. De acordo com informações das fabricantes de motocicletas associadas à Abraciclo, esse é principal motivo (78%). Em segundo lugar, vem o lazer (45%), seguido pelo trabalho (9%). A categoria preferida pelo sexo masculino é a Scooter (60%). Já o público feminino dá preferência a Motoneta (69%).
A maior faixa etária, tanto para homens como para mulheres, está entre 18 e 40 anos. Eles são 54,4% e elas, 69%. Uma análise mais detalhada sobre o perfil das pessoas habilitadas no ano passado revela que 54% estavam na faixa etária entre 31 e 50 anos.
A região Sudeste tem o número de graduados, com 42,1%. Em posição momentânea está a região Sul (20,2%), seguida pelo Nordeste (18,9%), Centro-Oeste (11,1%) e Norte (7,7%).
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