Plano mira taxas de letalidade e acidentes de trânsito no Brasil em até 50%

O Brasil está com 50% das mortes e feridos nas estradas até o final de 2030. Esse é o objetivo do Pnatrans (Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões nas Estradas), que prevê políticas públicas para salvar cerca de 86 mil mortes no país. No ano passado, foram registradas 5. 391 mortes nas rodovias federais. A taxa de prejuízo no país chega a cerca de 60 bilhões de reais por ano, segundo estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Aplicada).

A Pnatrans é um componente da Segunda Década de Ação pela Segurança Viária, da ONU (Organização das Nações Unidas). Revisado no ano passado, o plano inclui um compromisso assinado com 22 estados e o Distrito Federal. As outras cinco entidades da federação terão que se inscrever até setembro.

“Esse alívio dos feridos não só tornará o trânsito mais seguro e minimizará a dor e o sofrimento das famílias, mas também os gastos públicos”, disse o secretário nacional de Trânsito, Frederico Carneiro. Veja abaixo uma entrevista com Carneiro, que explica a importância dessa política pública. para a sociedade

Como funciona a Pnatrans?

O Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões na Estrada instituído em 2018 por meio de lei federal e incorporado ao Código De Trânsito Brasileiro. Em 2021, o Conselho Nacional de Trânsito promoveu a revisão desse plano, envolvendo mais de cem mavens de todo o país. , representantes de mais de 50 órgãos e entidades governamentais e não governamentais.

Quais são os pilares colocados para mover as ações?

Mais de 154 movimentos foram lançados, estruturados em seis pilares, que temem todos os espaços de trânsito, como gestão de proteção rodoviária, proteção rodoviária, proteção de veículos, educação viária, atenção às vítimas, regulação e fiscalização. Esses movimentos temem todas as atividades semelhantes à política de trânsito e foram implementados através de agências de transporte marítimo em todo o país em dez anos.

Qual é o plano?

O plano prevê a redução das taxas de mortalidade per capita em pelo menos 50% até o final da década. Com esse alívio, esperamos salvar 86. 000 vidas até o final desta década. Também temos uma taxa anual de cerca de 60 bilhões de reais em decorrência de acidentes de trânsito, segundo estudo do Ipea, sem mencionar a inestimável perda de vidas. mas também haverá spfinishing público.

Como é o plano no país?

Desde sua revisão, em setembro de 2021, a Secretaria Nacional de Trânsito vem vendendo contratos de compromisso com as unidades da federação. Fazemos uma escala no estado e no Distrito Federal, reunimos os órgãos marítimos e assinamos conjuntamente os termos do compromisso, em que a agência, no âmbito de seu dever e atribuições, se compromete a fazer esforços para colocar esses movimentos em vigor.

Quais são as situações exigentes que você encontra?

Uma das situações mais exigentes é justamente o fator de gestão, pois a política nacional de navegação é descentralizada. O marco central que promove a regulamentação e elaboração de planos é a Secretaria Nacional de Trânsito e o Conselho Nacional de Trânsito, órgãos da União. Os detrans são órgãos estaduais que tratam de políticas de registro de veículos, carteiras de habilitação e educação em segurança viária. E há os órgãos municipais, responsáveis pela infraestrutura, sinalização e fiscalização. É uma política muito descentralizada, por isso a coordenação dos movimentos é um fator primordial.

A Pnatrans supera essa dificuldade, pois todos os movimentos são bem estruturados, explicados e objetivos. Temos objetivos e indicadores. Cada empresa sabe muito bem o que tem que fazer, quais movimentos terá que empreender.

Como os movimentos são rastreados?

Para acompanhar a implementação dessas ações, o Contran criou uma câmara temática expressa para monitorar e pilotar esse plano. Esta câmara conta com 34 membros, somando um coordenador central, seis membros representando os pilares da Pnatrans e 27 representantes da unidade da federação. Vamos ter esse acompanhamento muito de perto, no estado, no Distrito Federal, através de um grupo de execução. Cada estado tem uma forma de definir esse arranjo, mas a Direção Nacional de Trânsito e Contran vai monitorá-lo através desses representantes.

O que foi feito até agora?

O Brasil tem notado um alívio no número de mortes por acidentes de trânsito desde 2014, sucessivamente. De 2011 a 2020, primeira década de movimentos de proteção rodoviária promovidos pela ONU, o Brasil teve 30% de alívio. Agora, com a Pnatrans, com movimentos sistematizados, coordenados e incorporados, vamos, sem dúvida, promover esse procedimento de socorro. Porque temos o compromisso de todos os órgãos estaduais, municipais e federais.

Estamos testemunhando uma qualificação do profissional que trabalha no quadro de trânsito. A Decomposição Nacional do Trânsito apresentou cursos como componente do curso Visão Zero, apresentados por meio da Embaixada sueca, que é a maravilhosa referência em proteção rodoviária no mundo, com o conceito de que nenhuma fatalidade na estrada é aceitável. E esse conceito foi incorporado à Pnatrans.

Buscamos essa educação e burocracia de associação com entidades pessoais, para divulgar captação de recursos, financiar projetos e programas em sinalização e infraestrutura. Este é um passo vital que daremos para impulsionar esse alívio no número de mortes.

Quais são as dicas para motoristas?

O hábito do motorista é muito importante. A maioria das lesões são semelhantes ao erro humano. A mensagem que deixamos é respeitar as regras de trânsito, especialmente o limite de velocidade, evitar celulares enquanto dirige e também a mistura destrutiva de álcool e condução ou drogas e condução.

Estes são os 3 pontos que estão na raiz de muitos acidentes de trânsito: excesso de velocidade, consumo de álcool e uso de celular durante a condução.

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