Polícia se a configuração dos meios cirúrgicos permitiria que o anestesista estupre pacientes

Pesquisadores do posto de combustíveis femininos de São João de Meriti (Deam) vão parar nos centros cirúrgicos dos hospitais – basicamente os da rede pública – onde o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, 31, está operando nos últimos meses, para analisar os espaços e descobrir se era imaginável ou não que o médico tenha abusado das vítimas.

Na semana passada, funcionários especializados visitaram o Hospital Mário Kroeff, na Penha, onde Bezerra realizou 21 cirurgias como anestesista. É o controle da unidade médica que encaminhou o número de procedimentos realizados através de Bezerra para o Reitor de São João. Nesse valor, não há apenas entregas.

A configuração da sala de cirurgia de Mário Kroeff, segundo a polícia, impediria o anestesiologista de abusar dos pacientes, uma vez que a maca cirúrgica está no meio da área e em uma posição que permite que todos aqueles que fornecem se locomover pelo local, evitando assim crimes. Nos próximos dias, a DEAM vai parar nos Hospitais Mãe de Mesquita e Mulher, em São João de Meriti, na Baixada.

Enquanto isso, a Deam continua investigando a denúncia de seis pessoas que foram à unidade denunciarem o médico. Esses processos judiciais fazem parte da investigação atual que foi iniciada para investigar suspeitas de outros crimes cometidos pelo médico.

Quanto à investigação do vídeo, a Deam aguarda o resultado da consulta técnica realizada no Instituto Médico Legal (IML) sobre as fotografias e histórico médico da mulher abusada. A polícia percebe se a quantidade de sedação se aplicava através de Bezerra à vítima. iria deixá-la neste estado de paralisia.

quatro hospitais

Enquanto isso, é anunciado o número de cirurgias realizadas por meio do médico da rede pública do estado. Foram 90 cesarianas em 4 hospitais do governo estadual entre maio de 2021 e julho de 2022. Os dados constam de ofício da Secretaria estadual de Saúde. (SES) do Rio, emitida por meio da Subsecretaria de Saúde, em resposta a uma declaração da Defensoria Pública do Rio de Janeiro sobre o caso.

Segundo a SES, a maioria dos partos realizados pelo médico não ocorreu no Hospital Estadual Heloneida Studart, onde filmou e perfurou a equipe de saúde ao estuprar um paciente, levando à sua prisão. Lá, ela realizou 29 partos por cesariana. Segundo o relatório, o máximo dos procedimentos ocorreu no Hospital Estadual da Mãe, em Mesquita, também na Baixada Fluminense: foram 37 partos.

Nas proximidades da cidade de Duque de Caxias, realizou nove cesáreas no Hospital Municipal Adão Pereira Nunes. Os outros 15 nascimentos ocorreram no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, Região Metropolitana do Rio.

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