Bolívia discute logística ferroviária com Mato Grosso do Sul

Boli pretende ampliar a logística ferroviária com Mato Grosso do Sul, a malha ferroviária. A Ferro Oriental, como é chamada, opera de Porto Quijarro a Santa Cruz de La Sierra, sendo a maior empresa ferroviária do país vizinho.

De acordo com o secretário de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, a ampliação da capacidade do vínculo de domínio será discutida com a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a Prefeitura municipal de Corumbá.

Segundo Verruck, a corporação boliviana só poderá operar com um volume maior de caminhões e vagões. “Por isso tomamos a decisão de dialogar com a ANTT e a Prefeitura Municipal de Corumbá para ampliar a capacidade do domínio aduaneiro para que as exportações e importações possam ser aceleradas através da ferrovia”, disse.

Além disso, os dirigentes da Ferrovia Oriental também manifestaram interesse em Malha Oeste, que atua como capital de Mato Grosso do Sul. “O conceito é trazer esses produtos, cortando o tráfego, adicionando a BR-262, que é um grande gargalo, um desafio hoje, que já foi apresentado em nosso diagnóstico logístico. Então eles estão interessados”, acrescenta o secretário.

Com isso, o Estado buscará criar um convênio operacional, que deve ser legalizado através da ANTT para que possa realizar a operação, entrando com trens bolivianos em Mato Grosso do Sul.

Na época, a empresa também se interessou pelo projeto Transamericana, uma ferrovia de Corumbá para a Argentina de Cochabamba.

Reunião – A assembleia para falar sobre a extensão da ferrovia foi realizada na última sexta-feira (29). Jaime Verruck se reuniu com a equipe do município de Corumbá e dois administradores da Ferrovia Oriental, o chefe de relações externas, Angel Sandoval Salas, e o gerente geral. de Porto Continental, Gustavo Pinto.

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