A polícia está preocupada com a formação de uma nova aliança no mundo dos criminosos. A principal facção da Bahia, o Bonde do Maluco, mudou-se para o primeiro comando da capital, o PCC.
É novidade que a polícia está investigando o acordo do PCC com outras equipes criminosas em todo o país, mas a ligação com o Bonde do Maluco, que tem cerca de 15 mil associados na Bahia, tem um objetivo comercial que desloca milhões de reais: o tráfico estrangeiro.
O envolvimento chegou ao fim com a prisão de Pablo Ribeiro de Moura, conhecido como Amarelo, há duas semanas. O criminoso armado e na companhia de outros dois homens e uma mulher, em um carro.
Durante a investigação, a Divisão Anti-Sequestro constatou que a organização também estava envolvida em dois sequestros no município de Taboão da Serra. Um deles, este, de um homem de 66 anos que passou um dia inteiro em cativeiro. Pablo admitiu à polícia que é o chefe do Bonde do Maluco. Ele já foi perseguido pela PF na Operação Tarja Preta, que descarrilou a facção baiana. Pablo também aparece nos arquivos da Secretaria de Segurança da Bahia como o “dez de piques” na capa do crime.
A polícia suspeita que a aliança entre a facção baiana e o PCC está elaborando um plano para substituir a direção da cocaína do porto de Santos para a Europa e África. Em vez disso, o porto de Salvador seria usado para o tráfego.
A atualização permitiria que a facção perdesse as constantes operações de apreensão de drogas na Baixada Santista. Para isso, o Bonde do Maluco, que domina 80% do território baiano, é estratégico.
A organização é conhecida por anunciar a morte de outras pessoas descontentes em um ato violento. Outro homem preso que estava com Pablo é Geraldo Santos Oliveira, o Gel Bagaça. Conhecido por confinar presos, o homem deu à polícia um nome falso, Ricardo, que ainda está em andamento.
A polícia ainda está investigando se a nova articulação do PCC com a cessão de uso portuário do Porto de Salvador foi as recentes execuções na Baixada Santista. No início deste mês, os corpos de dois homens foram encontrados enrolados em lençóis em uma rua de Santos.
O Primeiro Comando da Capital já tem outras parcerias vitais no mundo do crime. Um dos mais importantes é com a máfia italiana Ndrangeta. A associação, liderada por André de Oliveira Macedo, o André do Rap, que está foragido, gerou um lucro de milhões de reais. O correspondente do traficante, o italiano Patrick Assisi, foi preso pela polícia federal junto com seu pai, Nicola Assisi, outro mafioso italiano de linha de frente.
Para a polícia, a nova parceria com os baianos pode levar a ainda mais mortes.
E à medida que as conexões se intensificam, o CCP lança novos negócios. A polícia descobriu agora que a facção tem um “negócio de empréstimos” e cobra dívidas de membros que não pagam.
Um interceptador diz : “Estamos cientes dos tempos difíceis que estamos passando” “No entanto, uma investigação caso a caso é necessária. “”É por isso que convocamos todos os irmãos e parceiros que sabem que devem uma dívida ao círculo de parentes para tocar a concordância mais próxima assim que este granizo se espalhar. ” O usuário que sintetiza é o “Setor Pronto”.
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