POR METRÓPOLIS
A primeira coronel transexual da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Maria Antônia (foto), 60 anos, lançou seu primeiro e-book em julho passado, contando sua história como uma mulher trans. No eBook, ela fornece recomendações sobre transição de gênero, principais pontos sobre cirurgias e até aborda o namoro de médicos com pacientes LGBTQIA.
“O que ele apresenta na plataforma é que ele está na 3ª posição em termos de lançamentos no Google Play. É preciso um tamanho que eu imaginava”, alegra-se.
Ela relata que o conceito de escrever um e-book nasceu após conversas com outras pessoas que lhe pediram para contar sua história. “No meu Instagram, me comunico muito sobre a transição e outras pessoas interessadas começaram a manter contato. Vi que muitos precisavam de mais dados sobre o assunto”, revela.
“Mas o e-book não se limita a isso. Começa com uma biografia e depois passa por temas que outras pessoas não gostam de falar/ouvir falar, como o fator religião. Estudei outras versões da Bíblia e fiz um curso completo de estudo, então há também esse contexto teológico”, diz.
Segundo Maria Antônia, o conceito é trazer dados sobre questões transgêneros apenas para pessoas LGBTQIA. “Destina-se também a amigos, tios, mães, pais, irmãos, jovens de pessoas LGBT. É uma mensagem com um convite para abrir sua mente, para que todos tenham uma visão que veja os outros”, diz.
Em outubro deste ano, ela será submetida a uma cirurgia de redesignação sexual, que ela prefere chamar de “cirurgia de confirmação de identidade de gênero”. No entanto, ele diz: “Esta cirurgia não é para um usuário ser transgênero. “
“Transição é um processo. Cada usuário trans tem seu próprio ritmo, sua própria verdade e isso terá que ser respeitado”, diz.
Veja fotos de Maria Antonia:
Maria Antônia disse que mergulhou em um procedimento conhecido como transição de segurança, pouco depois de completar sua era de serviço com a PMDF. “Fiz o mais produtivo possível, da maneira mais produtiva possível. Todos os papéis que a vida me impôs, eu segui. Quando tudo acabou e fui para a reserva, houve tempo para mim”, disse ele.
Um dos primeiros gestos do policial foi falar separadamente com seus dois jovens, uma mulher de 27 anos e um homem de 29 anos: “Eu educei meus jovens a transmitir conhecimento natural, sem preconceitos, sem preconceitos ideológicos. estão satisfeitos, livres, satisfeitos e sem preconceitos. Quando falei com eles, até fiquei animado. A única coisa que me perguntaram foi se eu estava segura e satisfeita”, lembra.
O procedimento de transição envolve o envolvimento de diversos profissionais e tratamentos, como acompanhamento mental e visitas ao cirurgião para identificação de um plano cirúrgico.
Além disso, o coronel foi submetido a um procedimento de rejuvenescimento facial que atinge diversos procedimentos. “Já fiz pelo menos 8 cirurgias semelhantes à feminilização facial. No entanto, deve-se notar que um usuário trans não é explicado pelo número de cirurgias. mas através de sua essência, precisamente através de sua própria identidade de gênero, eles se reconhecem”, ressaltou.