TRE do Rio mira milícias e tráfico de drogas em novo marco eleitoral

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O Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) aprovou na última quinta-feira, 28, a criação de um Gabinete Extraordinário de Segurança Institucional (Gaesi). A nova firma terá como alvo milícias e gangues de drogas que dominam os territórios do estado. Gaesi lidará com movimentos como o fortalecimento da polícia em espaços de máxima ameaça pelo crime organizado, onde os criminosos olham para influenciar o voto e protegem eleitores e candidatos.

Para o presidente do TRE-RJ, desembargador Elton Leme, o novo armário garantirá a normalidade das eleições.

“Precisamos salvá-los e desencorajar qualquer tipo de ação que possa atrapalhar o processo eleitoral”, disse a decisão ao Estadão.

Gaesi contará com a participação do exército, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, das polícias civil, militar e de roubo do Rio de Janeiro. Também virão representantes da Procuradoria Regional Eleitoral, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região e do Ministério Público do Estado.

Em 2018, o Rio de Janeiro viveu um cenário em que o governo do ex-presidente Michel Temer (MDB) decretou uma intervenção federal na segurança pública do estado. Braga Netto, que este ano concorre a vice-presidente na lista do presidente Jair Bolsonaro. Desta vez, porém, a iniciativa que veio do tribunal terá uma coalizão mais ampla das forças de segurança pública.

Além das reuniões regulares, o Gaesi pode ter reuniões de emergência, se necessário. A partir de 1º de outubro, um dia antes da primeira votação, a câmara se reunirá permanentemente até a próxima data da eleição. Por ocasião de uma circular momentânea, Gaesi se estenderá.

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