O censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) começou nesta segunda-feira (1) no país e, em Mato Grosso do Sul, vai parar em todas as quase 950 mil casas, com o objetivo de fazer uma revisão das demais características da população, que servirá para delinear estruturas e políticas públicas.
A primeira publicação do levantamento, em novembro, deverá revelar a população exata dos municípios e estados brasileiros. Só na capital há cerca de 290 mil casas.
No estado, todas as pinturas de acervo e análise de revelações serão feitas por 3. 000 pintores. Somente no pagamento dos enumeradores serão investidos R$ 10 milhões.
Segundo o IBGE, posteriormente, até 2023, será publicado o levantamento completo, oferecendo conhecimento sobre as características dos cidadãos – idade, sexo, cor ou raça, religião, educação, renda, saneamento familiar fundamental, entre outras informações.
Por volta das 13h, policiais invadiram a Rua Leverno de Queirós, no Jardim Sayonara, em Campo Grande. A enumeradora Adriana da Silva Chaves, de 24 anos, já havia visitado os cidadãos do líder pela manhã e reeterado os blocos do bairro. a primeira vez que ela implementou as pinturas para o Censo e para ela, a maior dificuldade é aplicar na rua o que ganhou do IBGE.
“Eu me informo muito, porque estamos lidando com as pessoas, hein. Esta é uma informação delicada, você tem que perguntar se o usuário pode ler e escrever. Portanto, é uma tarefa que requer muita delicadeza no componente enumerador através da citação das perguntas, com a intenção de não ofender. Hoje eu frequentei o espaço de dois cidadãos que eram analfabetos, é tudo que você vê que o usuário precisa responder”, disse.
Adriana foi acompanhada pelo gerente Dénis Feres Braga, 20 anos, que foi às pinturas para o censo deste ano para dar uma contribuição para o desenvolvimento do país. Com a divulgação da pesquisa, ele acredita que o acolhimento da população tem sido inteligente em Campo Grande.
“Claro que há casos de recusa, algumas outras pessoas são mais suspeitas, mas temos os meios para garantir a credibilidade do enumerador”, explicou. Ele diz que no mês passado, quando os supervisores procuraram dados sobre o bairro do morador. ruas, como acessibilidade, número de esgotos e árvores, a recepção tão inteligente que os cidadãos até deram bolo e café aos trabalhadores.
“Acontece muitas vezes, a gente anda na rua e outras pessoas perguntam se elas só podem responder o questionário, elas nos chamam para entrar, para propor coisas. Em alguns casos, tivemos até que cuidar disso”, disse ele do lado de fora.
Do espaço ao espaço, os dois iniciaram a busca sob o sol a 33°C de Campo Grande, abastecidos com bonés e fóruns na mão. A maioria dos cidadãos não estava em casa tão cedo na tarde. Nesses casos, os números do espaço foram marcados para que a equipe pudesse voltar outro dia.
O primeiro usuário que concordou em dar uma contribuição ao questionário é o pedreiro Geiksom Azevedo, 29, que nem sabia do que se tratava os estudos, mas ainda respondia perguntas.
“As perguntas eram fáceis, respondi através de outras pessoas em casa. Eu não sabia para quê, nem sei para que eram, mas respondi bem”, disse ele.
A aposentada Sonia Regina, 66, mora no mesmo espaço há 36 anos, mas foi a primeira vez que ela respondeu perguntas. Ele não estava desconfiado da equipe porque tinha notado a notícia sobre o censo, ele ficou surpreso com o quão temporariamente era.
“As perguntas eram mais pessoais, não eram? Então é fácil respondê-las. Eu vi na TV que os estúdios iam começar, só não pensei que aqui seria realizado tão rápido, imagino que levaria mais tempo. Eu não acho que seja um golpe ou algo assim porque eu olho para a câmera antes de abri-la, então eu vi o IBGE para as roupas”, disse ele.
Como estão indo as visitas? Dois dos questionários serão aplicados: o questionário fundamental, com 26 perguntas, leva cerca de cinco minutos para responder. O questionário ampliado, com 77 perguntas e respondido por cerca de 11% dos domicílios, leva cerca de 16 minutos.
O questionário pode ser respondido pessoalmente, por telefone e online. No entanto, os agentes irão até as casas para coletar contato dos moradores.
O que os enumeradores pedem? O naire fundamental é composto pelos seguintes blocos:
Identificação do endereço
Informações para moradores
Características da casa
Identificação étnica e racial
Cartório
Renda do chefe de família
Mortalidade
O questionário, além dos blocos contidos no questionário fundamental, também considera:
Emprego
Desempenho
casamento
família
Fertilidade
religião ou adoração
Pessoas com deficiência
Interna e migração
viajar para estudar
começando a trabalhar
Autismo
Além disso, o IBGE solicita o conhecimento do usuário sobre as informações, como nome, telefone, e-mail e CPF (Cadastro de Pessoa Física).
Quem pode responder? Qualquer morador, maior de 12 anos, para fornecer as informações, pode responder ao enumerador para toda a outra população desta casa. Ou seja, apenas um usuário da família será culpado pela família.
É para responder? Todos os dados coletados são confidenciais, protegidos por sigilo e utilizados exclusivamente para fins estatísticos, conforme estabelecido pela Lei nº 5. 534/68, Lei nº 5. 878/73 e Decreto nº 73-177/73.
Além disso, a Lei nº 5. 534, de 14 de novembro de 1968, prevê a responsabilidade legal de fornecer informações estatísticas. Ou seja, de acordo com a legislação vigente, é obrigatório que o IBGE faça o censo.
Para identificá-los, os enumeradores usarão o uniforme, vestido com colete do IBGE, boné censitário, carteira de identidade e DMC (Dispositivo de Coleta Móvel), que é um celular adequado para o trabalho.
Você pode verificar a identidade do agente do IBGE na Caixa ou no IBGE (respondendo. ibge. gov. br) ou pelo telefone 0800 721 8181.
Além disso, os agentes do Centro de Serviços Censitários responderão perguntas, prestarão assistência conceitual e operacional no preenchimento do questionário via Internet e, com permissão, poderão preencher o questionário e uma entrevista. O contato pode ser feito através da população, gratuitamente, através do telefone 0800 721 8181.
O que é o censo? Previsto para assumir o cargo em 2020, 10 anos após o último, o Censo está sendo realizado com dois anos de atraso devido à pandemia covid-19, além de cortes orçamentários.
Segundo o IBGE, o censo é uma pesquisa realizada a cada dez anos e “realiza um vasto conjunto de conhecimentos sobre a população brasileira e torna imaginável elaborar um perfil socioeconômico do país”.
As entrevistas para a estrutura censitária foram realizadas em 2020, mas foram suspensas devido ao início do período de pandemia coronavírus.
Em 2021, há um adiamento extra devido à falta de recursos. O orçamento daquele ano foi sancionado, com vetos, pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), que suspendeu o censo no ano passado. No entanto, após a resolução do STF (Supremo Tribunal Federal), o governo federal liberou os recursos obrigatórios para a realização da operação censitária.
Em todo o país, visitando casas em mais de mil municípios brasileiros, o investimento total será de R$ 2,3 bilhões.
Segundo o diretor de pesquisa do IBGE, Cimar Azeredo, o primeiro censo realizado em 1872 para contar os efeitos da Guerra do Paraguai, atingiu cerca de 10 milhões de pessoas. “Hoje, 150 anos depois, temos o desafio de ter 215 milhões de pessoas, de acordo com estimativas populacionais. “
Ele explica que, além de identificar a população por sexo e idade, o censo passa a ter um questionário, que segue rigorosamente as recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU).
“A ONU tem um conjunto de perguntas aconselhadas para todos os países. Mantivemos isso e enviamos dados vitais para se ater à realidade brasileira. “