POR MARIA FERNANDA ARIVAL, DA CONTILNET
O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF), atual edição da Operação Resgate II, se livraram de 337 funcionários da condição de escravidão no Brasil. O Acre foi um dos 22 estados e o Distrito Federal retirou as inspeções, com outras 37 pessoas resgatadas.
Entre os grupos da federação com maior número de militares resgatados está Goiás, com 91 militares, seguido por Minas Gerais, 78, Acre, 37 e Rondônia, 27. Além dos adultos resgatados, cinco jovens e adolescentes e 4 migrantes paraguaios e venezuelanos.
Pelo menos 149 dos resgatados no âmbito da Operação Resgate II também foram vítimas de tráfico humano. A operação teve início no dia 4 de julho e ainda está em andamento, com apenas cerca de 50 grupos de fiscalização nas seguintes unidades federais: AC, AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MS, MG, MT, PB, PE, PA, PI, PR, RJ, RO, RS, SC, À, SP.
Como punição para os empregadores sujeitos a essas condições, foram ordenados a interromper as atividades e formalizar a data de emprego dessas pessoas, além do pagamento de salários e indenizações à Array que no total ultrapassam 3,8 milhões de reais. Os empregadores também podem ser responsabilizados por danos éticos individuais e coletivos, multas administrativas e processos criminais.
A operação é uma ação conjunta no país com o objetivo de combater o trabalho forçado e o tráfico de pessoas, incorporada por meio da Subsecretaria de Fiscalização do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho e Previdência Social, Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público do Interior (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Sectores
As atividades econômicas com maior número de resgates em áreas rurais foram a colheita em geral, a cafeicultura e a criação de animais de fazenda. Nos espaços urbanos, os resgates ocorridos em uma clínica de desintoxicação e instâncias de pinturas domésticas chamaram a atenção. em cinco estados.