Ordens de desmatamento e mineração saltam sobre terras indígenas isoladas em Mato Grosso

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A terra indígena de Arara do Rio Branco registrou perda florestal desde o início do monitoramento do ISA

Durante os meses de maio e junho de 2022, 142 hectares foram desmatados em Terras Indígenas com a presença de populações remotas, segundo o boletim SIRAD-I do ISA. A exploração madeireira ilegal e a expansão da mineração são as principais causas do acúmulo exponencial de desmatamento que ameaça a vida de pessoas remotas.

Somente em maio, 30 hectares foram desmatados na terra indígena Arara do Rio Branco, no Mato Grosso. A prática foi localizada perto da fronteira do território, o que facilita a fuga dos invasores. Este PC é monitorado desde o início de janeiro. Desde então, é o maior desmatamento já registrado no território.

Outras LIs monitoradas também sofreram com o avanço do desmatamento entre maio e junho. Em TI Mundurukú foram desmatados 68 hectares, na TI Kawahiva do Rio Pardo e no TI Uru-Eu-Wau-Wau, 12, e em TI Zoró, 5,2 hectares foram desmatados. Ele menciona que, desde agosto de 2020, 1,3 milhão de árvores maduras foram cortadas apenas na terra indígena Piripkura.

Os meses de maio e junho foram marcados por demandas ilícitas por necessidades básicas para exploração de ouro dentro dessas terras indígenas onde vivem povos remotos. A maioria dos pedidos foram feitos através da Oxycer Holding Corporation Exclusive International Business. Após uma denúncia do portal InfoAmazônia, a Corporação retirou 50 pedidos registrados na Agência Nacional de Mineração.

A empresa apresentou cinco programas de exploração de ouro na TI de Piripkura, totalizando mais de 33. 000 hectares necessários. A menos de nove quilômetros ao norte de Piripkura, uma mina gigante avança todos os dias de acordo com o boletim Sirad-I. A Oxycer também apresentou requerimento. en a TI Arara do Rio Branco e 3 programas na TI Kawahiva do Rio Pardo, onde o domínio necessário atinge aproximadamente 23. 000 hectares.

A retomada da atividade mineira dentro do TI Zoró também merece atenção. O primeiro garimpo ilegal neste território conhecido entre janeiro e fevereiro e informou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que realizou uma operação na região em maio. Mas, no início de julho, o monitoramento mostrou que a mineração havia retomado e o domínio desmatado havia se expandido. Ti coleta desejos de mineração para exploração de cobre.

Por: Giovanna CostantiFonte: ISA

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