Mato Grosso é um dos períodos mais longos de seca de sua história

A fumaça e os incêndios florestais são uma combinação prejudicial para o atraso dos casos de COVID-19 em Mato Grosso. Além disso, a grande quantidade de fumaça que cobre os céus do estado representa riscos à saúde devido aos elementos venenosos dos incêndios.

A soma desses pontos preocupa especialistas, nesta época da pandemia Covid-19, doença que conta entre os principais sintomas o envolvimento do trato respiratório e dos pulmões.

Segundo o clínico geral e infectologista, Marcelo Sandrin, a fumaça dos incêndios atinge basicamente as crianças, embora também tenha efeito sobre a condição física dos idosos, que são uma organização de ameaça ao covid-19. A fumaça pode ser um tipo de causa para o aparecimento de doenças respiratórias crônicas, diz Sandrin.

Você quer ser informado em tempo real? Junte-se à nossa organização e saiba mais sobre todas as novidades (ACESSE AQUI).

Ele explica que as crianças pequenas são mais vulneráveis à fumaça de incêndios porque seus pulmões ainda estão se desenvolvendo. “A criança começa a mostrar um símbolo de redução da função pulmonar e isso leva a distúrbios como a asma. “A perda da função pulmonar também afeta, segundo o médico, a cognição e o aprendizado da juventude em idade escolar. “No idoso, a fumaça age como um irritante para as vias aéreas e pode agravar as condições pré-existentes. A fumaça dos incêndios contém compostos venenosos, como monóxido de carbono, dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio, além de material particulado, com alta capacidade de dispersão, o que significa que a fuligem pode ser bem sucedida em locais distantes dos incêndios”, acrescenta.

Destaca também a importância da população aderir aos padrões de aptidão para não sofrer as consequências das altas temperaturas e da baixa umidade relativa do ar. clima – nas últimas semanas a temperatura variou entre 40°C e 41°C, mas o frio do vento é maior”, explica.

PERIGO

A saúde humana é afetada por incêndios porque a fumaça que emana deles é composta de vários elementos venenosos. O máximo prejudicial é a matéria particulada, formada por um agregado de compostos químicos. São resíduos de outros tamanhos e os menores (finos ou ultrafinos), quando inalados. , cruze toda a fórmula respiratória e consiga atravessar a barreira epitelial (a pele que cobre os órgãos internos), alcançando as trocas de combustível de alvéolo pulmonar e alcançando a passagem para a corrente sanguínea.

preocupação

Para mitigar os efeitos na saúde, são necessárias certas precauções, como evitar, na medida do possível, a proximidade dos incêndios, manter a hidratação adequada, especialmente em crianças menores de cinco anos e outras pessoas com mais de 65 anos, e manter ambientes e tintas domésticos fechados, mas umedecidos, com o uso de vaporizadores, balsas de água e toalhas de chuva.

É também usar uma máscara ao sair na rua, evitar multidões em locais fechados, e optar por uma dieta leve, com a ingestão de legumes, colophon e leguminosas. Fora isso, em caso de emergência, sem demora consultar um médico.

Destruição ambiental

Incêndios em Mato Grosso nesta época do ano são comuns, mas em 2020 as chamas atingiram proporções que colocam o país em alerta máximo. Estudo realizado pelo Instituto Centro de Vida (ICV) e publicado na última terça-feira, 1, destacou que, em seis meses, os incêndios alimentaram cerca de 1,7 milhão de hectares de todo o estado de Mato Grosso, que é um domínio cinco vezes maior que a capital Cuiabá e cerca de 11 vezes o território da cidade de São Paulo.

Dos três biomas existentes em Mato Grosso – Pantanal, Cerrado e Amazônia – o que mais sofreu com as chamas foi o Pantanal, que se alimentou em 9% de sua área, ou 560 mil hectares. Isso é nove vezes mais do que todo o desmatamento que ocorreu. posição na região entre 2018 e 2019, que totalizaram 59. 950 hectares desmatados.

O exame mostrou ainda que apenas 5% das plantas destruídas no Pantanal eram “invasivas”, ou seja, 95% do que foi queimado eram plantas locais. O bioma Amazônia teve 37% de seus espaços afetados e o Cerrado, 31%. A avaliação da coordenadora do programa de transparência ambiental do ICV, Ana Paula Valdiones, “é um domínio extenso das plantas locais afetadas e é muito rara no bioma. Isso tem um efeito muito importante na fauna e flora.

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do DIÁRIO desta anoticiamt. com. br. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O Diário da Anoticiamt. com. br (anoticiamt. com. br) poderá retirar, sem prévio aviso.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *