O controle sustentável do pirarucu, da castanha e da copaiba está ajudando a proteger a biodiversidade em seis terras indígenas (TI) no sul e sudoeste da Amazônia, onde o arco do desmatamento está avançando. Com o objetivo de dar visibilidade às atribuições apoiadas por meio da Raízes do Purus, conduzidas pela Operação Amazônia Nativa (OPAN), patrocinada pela Petrobras, a tarefa é lançar 3 mini animações que mostrem como essas atividades são estratégicas para manter a floresta em pé.
Com duração de aproximadamente 1 minuto, as mini animações mostram o prospecto dos setores produtivos dos produtos da sociobiodiversidade amazônica para a cobertura dos territórios indígenas e melhoram a qualidade de vida das comunidades dos povos Apurinã, Deni do Rio Xeruã, Jamamadi e Paumari. Os vídeos foram produzidos através da Motion Animation.
“É para espalhar amplamente esses efeitos. Por isso escolhemos o formato de animação, que é dinâmico e atrativo, para contar as histórias de boa sorte dos povos indígenas apoiados através do projeto”, explica Marina Rabello, comunicadora da Raízes do Purus.
As mini animações sobre o controle sustentável do pirarucú e da castanha já foram divulgadas, e estão disponíveis no canal do Youtube, e nos perfis do Instagram e Facebook do projeto. O terceiro, que será lançado na próxima quarta-feira, 17 de agosto, trata do controle da copaíba liderada pelo povo Jamamadi. Para ampliar o escopo do conteúdo, as mini-animações foram legendadas em português e inglês.
Sustentável e de gestão
Os efeitos positivos dessas atividades são expressivos. Com o controle sustentável do outrora ameaçado arapaima, os povos Deni e Paumari reverteram a escassez de recursos pesqueiros em seus territórios através da pesca predatória e recuperaram a população de arapaima e outras espécies de peixes.
Em TI Caititu, próximo ao município de Lábrea e cercada por espaços desmatados, o controle sustentável da castanha promove a circulação de espaços distantes do território Apurinã, evitando invasões e atividades predatórias. Pelo mesmo motivo, o controle sustentável da copaiba fortaleceu a cobertura da Ti Jarawara/Jamamadi/Kanamanti, território do povo Jamamadi.
“Na implantação de qualquer projeto de controle, o primeiro passo é organizar as comunidades para monitorar os territórios. Essa é a base das imagens que tornam imaginável recuperar e conservar a biodiversidade”, acrescenta Marina.
Sobre as raízes de Purus
A alocação raízes do Purus é uma iniciativa da OPAN, patrocinada por meio da Petrobras por meio do programa socioambiental da Petrobras, que visa contribuir para a conservação da biodiversidade no sudoeste e sul da Amazônia, fortalecendo as alocações de controle e o uso sustentável de recursos à base de plantas nas Terras Indígenas Jarawara/Jamamadi/Kanamanti, Caititu, Paumari do Lago Manissuã, Paumari do Lago Paricá, Paumari do Cuniuá e Banawa, na bacia do Rio Purus, e Deni e Kanamari, no Rio Juruá. Saiba mais em nossa página online clicando aqui.
Sobre a NAFO
A OPAN, primeira organização indígena fundada no Brasil em 1969. Nos últimos anos, seus grupos têm trabalhado em parceria com os povos indígenas do Amazonas e Mato Grosso, criando movimentos para garantir os direitos dos povos, o controle da terra e a busca de fontes de renda. Alternativas são baseadas na conservação do meio ambiente e no fortalecimento das culturas indígenas.