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FALSO: Não é verdade que o Brasil é o único entre os 194 países do mundo que registrou deflação (fenômeno que indica uma queda geral no valor de bens e serviços), como afirmado em um post no Facebook. Em julho deste ano, o Brasil registrou deflação de 0,68% no Índice Geral de Preços ao Consumidor (IDP) até junho, porém, o mesmo ocorreu em pelo menos 4 outros países (Armênia, Espanha, Grécia e Luxemburgo). Além disso, mesmo com a queda, a inflação acumulada nos últimos 12 meses no Brasil é de 10,07%, o que faz do país a quarta maior taxa de inflação entre as 20 maiores economias do mundo. Por isso, praticamos que a deflação é algo rápido para o mês de julho.
Ipec/Globo vota em 15 de agosto de 2022
Pesquisa Datafolha de 28 de julho de 2022
Pesquisa XP/Ipespe de 25 de julho de 2022
Pesquisa BTG/FBS de 8 de agosto de 2022
21 de julho de 2022 Ideas Review/Survey
Power ResearchDate 17 de agosto de 2022
Conteúdo pesquisado: Um post no Facebook indica que, de 194 países, o Brasil é o único que registrou deflação, sem especificar a que horas a estatística se refere. O post também menciona que “nos momentos mais difíceis de crise, gestores maravilhosos são revelados”. “, associando o feito ao governo de Jair Bolsonaro (PL).
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Onde foi publicado: Facebook.
Conclusão do Comprova: A alegação de que o Brasil é o país de 194 em deflação é falsa. Nos últimos 12 meses, o Brasil passou por uma era de pico de inflação, com deflação única em julho. Além disso, pelo menos outros 4 países de deflação registrados em julho: Armênia, Espanha, Grécia e Luxemburgo.
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Na atualização mensal de junho a julho, o Brasil registrou deflação de 0,68% no HICP, porém, essa queda ocorreu após sucessivos aumentos nos níveis de inflação. Nos últimos 12 meses, por exemplo, a inflação no Brasil foi de 10,07%, mesmo com a queda registrada em julho. Nesse contexto, o Brasil tem a 4ª maior taxa de inflação entre os países do G20, organização que inclui as maiores economias do mundo.
A queda do HICP registrada em julho no Brasil também não significa que houve queda geral nos valores de todos os produtos e vendidos no país. Segundo especialistas, essa redução deve-se, basicamente, à queda no valor de elementos como tarifas de combustível e energia elétrica.
Para o Comprova, o conteúdo falso é inventado ou editado para substituir o original e filtrado intencionalmente para espalhar uma mentira.
Escopo da publicação: O post aqui analisado foi publicado em uma organização pública que apoia o presidente Jair Bolsonaro no Facebook no dia 11 de agosto. Em 17 de agosto, o post teve 1600 curtidas, 734 compartilhamentos e 273 comentários.
O que diz o post: O Comprova entrou em contato com o post através de uma mensagem no Facebook, mas não houve reação até que essa verificação fosse concluída.
Como vimos: O primeiro passo foi fazer uma pesquisa no Google com os termos “Brasil” e “deflação”, o que nos levou a notícias sobre o assunto, como as publicadas pelo G1 e PELA DW Brasil. Em seguida, confira os dados, a página online do IBGE, culpado da divulgação do HICP, consultado.
Para as taxas de inflação em outros países, foram consultados sites de organizações como o Banco Mundial, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Pesquisas no Google também foram realizadas em português. e inglês com termos como “taxa de inflação nos países do mundo” e “taxa de inflação em todo o país”. Um dos efeitos nos levou ao site Economia Global, que combina insights econômicos de outros países ao redor do mundo com atualizações. Após consulta ao conhecimento publicado na plataforma, foram realizadas pesquisas no Google com termos em outros idiomas para verificar, em fontes oficiais, as taxas de inflação dos países que deram a impressão de uma variação negativa na “Economia Mundial”.
Por fim, para comunicar sobre a deflação no Brasil e contextualizar a apresentação desses dados, consultamos o professor Matheus Abrita, da Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul (UEMS), e o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) Henrique Castro.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou no dia 9 de agosto, um dia antes da publicação do conteúdo verificado, que o HICP, indicador oficial de inflação do Brasil, havia registrado deflação de 0,68% em julho. a carga média de vida das famílias com fonte mensal de renda entre 1 e 40 vezes o SMIC (limite do IBGE para o HICP) caiu 0,68% este mês.
Para calcular o HICP, o IBGE analisa os custos de 377 bens e instalações – em nove outras categorias, da alimentação à comunicação – em 16 capitais, somando Brasília. O índice é explicado através de uma média ponderada desses custos, dependendo da categoria. A Folha informou em março que o item com maior impacto no início deste ano foi o transporte, que inclui os custos com combustível.
Esta é a primeira vez que o HICP registra deflação desde maio de 2020, quando a surpresa dos dois primeiros meses da pandemia, com isolamento social, causou uma queda na demanda por bens e serviços, especialmente aqueles considerados “não essenciais”. “. . Logo, esses bens foram desvalorizados e, consequentemente, o fardo da vida caiu. Abril e maio desse ano registraram deflação de 0,31% e 0,38%, respectivamente. O efeito foi transitório, pois o HICP tem registrado inflação a cada mês desde então. No caso de julho deste ano, a deflação foi em meio a uma inflação acumulada de 10,07% nos últimos 12 meses.
Como explicou o professor da UEMS Mateus Boldrine Abrita ao Comprova, a deflação de julho não foi naturalmente motivada pela lei de origem e demanda, como aconteceu nos dois primeiros meses da pandemia. O mês foi basicamente causado pela diminuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), produto da Lei Complementar nº sobre a cobrança do Imposto sobre Bens e Serviços, acrescentando combustível.
Portanto, segundo o especialista, o conceito de deflação no Brasil é uma “meia-verdade”. Veja o mês rápido em que o ICMS caiu, houve deflação dessa medida. Mas no mesmo mês o valor dos alimentos subiu, e vários outros pedaços subiram”, explica.
O professor Henrique Castro, do curso de economia da FGV, acrescenta ainda que, estritamente falando, seria correto falar sobre a deflação se houvesse uma queda generalizada nos valores das peças da cesta do consumidor brasileiro, o que não aconteceu. O índice observado no mês passado foi pontual e refletiu a funcionalidade do valor do gás e da energia elétrica, o que não constitui um grande alívio para o peso da vida dos brasileiros, especialmente para as famílias mais pobres, que têm o máximo de suas despesas com alimentação”, disse.
A organização de alimentos e bebidas registrou a maior inflação do HICP em julho: 1,30%. Portanto, como apontou Mavens, isto é, o Brasil está passando por um momento de deflação, já que nos últimos meses a inflação está em 10,07%, acima da meta estipulada pelo Banco Central para este ano, que é de 3,5%, com tolerância de 1,5 ou mais.
Segundo estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a inflação acumulada dos alimentos em 2022 é de 13%, enquanto a média geral é de 5,5%. A Fipe, que calcula a inflação por classe social, ressalta que, até agora, a queda no custo do combustível beneficiou basicamente as famílias que têm um carro. salários mínimos, diante da inflação de 0,44%.
A comparação da variação do ponto de valor registrado entre todos os países do mundo baseia-se na compilação dos índices de inflação de todos os países referidos ao mesmo período de tempo e agregados de acordo com os mesmos parâmetros. Embora a mensagem aqui analisada não especifique a que horas se refere, para fazer a comparação com outros países, o Comprova foi baseado na atualização mensal de julho, quando o Brasil registrou deflação.
Estabelecimentos e agências econômicas multilaterais, como o Banco Mundial, o FMI e a OCDE, coletam conhecimento sobre as taxas de inflação, no entanto, os números disponíveis nos sites dessas agências são apresentados em uma perspectiva anual e sem atualizações recentes, o que impede a comparação. da substituição no nível de valor por mês.
O site economia global, que não está conectado a nenhum quadro multilateral e afirma contar com recursos oficiais para fornecer “dados confiáveis para pesquisadores, empresários, acadêmicos e investidores, coleta conhecimento econômico de vários países do mundo, adicionando a taxa de inflação e suas variações por mês.
De todas as estatísticas apresentadas, o Comprova levou em consideração apenas os países cujos dados máximos recentes corresponderam ao mês de julho de 2022 e cujo percentual de reposição apresentado foi negativo, ou seja, indicando que houve um alívio no ponto de valor em julho em relação ao passado. mês. Com base nisso, o Comprova buscou verificar as taxas de inflação indicadas por meio da “Economia Mundial” junto aos órgãos oficiais ou governamentais desses países. Além do Brasil, foi possível verificar que pelo menos outras 4 nações registraram deflação em julho. : Armênia, Espanha, Grécia e Luxemburgo.
Na Armênia, a deflação negativa repõe 1,4% do índice global de valor do país entre junho e julho, segundo documento divulgado pelo Comitê de Estatística do país. Na Espanha, a deflação em julho é de 0,3%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Comunicação da Espanha. (como RTVE e Ámbito Financiero).
Na Grécia, os valores caíram 1,44% em julho, informou a Autoridade Estatística Helênica, um órgão independente ligado ao parlamento grego, em uma publicação de 8 de agosto. Por fim, Luxemburgo também registrou deflação em julho, com taxa negativa de 1%. o nível de valor, como relatado através do portal de estatísticas do governo luxemburguês.
No entanto, como explica o professor Matheus Abrita, cada país poderia ter outras metodologias para calcular suas taxas de inflação, o que pode invalidar algumas comparações. “O Brasil adota critérios estrangeiros na medição do ponto de valor por meio do IBGE, porém, outras nações, que não são democracias, por exemplo, possivelmente não dariam dados genuínos, ou com outras metodologias”, explica.
O professor Henrique Castro, da FGV, argumenta que, além das diferenças imagináveis nas metodologias seguidas para medir mudanças de valor, como a variedade de outras cestas de consumo, os países têm outras taxas de inflação de acordo com seus níveis de progressão e suas taxas de crescimento econômico. “Portanto, comparar as taxas entre outros países pode ser de pouca utilidade. Idealmente, seria correto comparar as taxas entre países do mesmo bloco comercial e no mesmo nível de progressão econômica”, disse ele.
Considerando o G20, organização das maiores economias do mundo, o Brasil tem a quarta maior taxa de inflação dos últimos 12 meses. Com inflação de 10,07%, o Brasil só supera as taxas observadas na Rússia (15,9%), Argentina (64%). ) e Turquia (79,6%), segundo pesquisa da empresa de pesquisa e geração de dinheiro Quantzed, publicada pelo jornal Folha de São Paulo.
Segundo o FMI, em comparação com os países da América do Sul e levando em conta apenas o ano de 2022, com conhecimento referente ao último mês de abril, a inflação no Brasil é de 8,2%, a 5ª maior entre os 12 países do continente com conhecimento disponível, Paraguai (9,4%), Suriname (38,9%), Argentina (51,7%) e Venezuela (500%).
Por que estamos investigando: o Comprova está investigando conteúdo suspeito que se tornou viral nas redes sociais relacionados à pandemia, às políticas públicas do governo federal e à eleição presidencial. A alegação de que o Brasil é o único país em deflação após meses de inflação global, juntamente com uma gestão bem-sucedida através do atual presidente, suspeita no momento de uma corrida eleitoral.
Outras auditorias sobre o tema: Recentemente, a comissão do Comprova realizou pesquisas extras sobre questões semelhantes à agenda econômica. Por exemplo, tem sido demonstrado que há outros países com uma situação econômica positiva além do Brasil, ao contrário do que diz Pastor. Em outra investigação, vimos que um tweet deturpou os fatos sobre a queda dos custos da gasolina em um ano eleitoral.