Em coletiva de imprensa em Recife, o delegado Paulo Gondim, no ritmo das investigações, disse que essas mulheres são as mães e irmãs dos detentos.
“O dinheiro deles [extorsão] foi depositado através das vítimas em uma das contas dessas outras pessoas alvo dessas medidas judiciais. Eles fizeram todos os movimentos entre as contas e fizeram vários saques”, explicou o delegado.
Em Pernambuco, foram cumpridos mandados judiciais em Recife e Gameleira, Jaboatão dos Guararapes, Ipojuca e Paulista. Os detidos e os aparelhos apreendidos foram transferidos para operações policiais no Morro do Peludo, em Olinda.
A operação foi chamada de Carta Final e foi investigada depois que um dos afetados indicou uma conta existente usada para depositar a extorsão.
“A partir de uma investigação monetária do Laboratório de Lavagem de Dinheiro com os dados fornecidos pela Receita Federal, chegamos a todas essas pessoas”, acrescentou Gondim.
As vítimas, comerciantes regulares, obtiveram mensagens e vídeos contendo ameaças e intimidação para fazer depósitos em contas indicadas pelos criminosos. Os detidos usavam aplicativos de mensagens para praticar extorsão. parentes”, acrescentou o delegado.
Uma das investigadas é uma mulher de 53 anos, conhecida pela polícia apenas pelas iniciais M. J. S. , que transferiu R$ 428 mil para sua conta bancária de crédito e débito, sem renda compatível. Todos os envolvidos foram acusados de fraude e lavagem de dinheiro.