Responsável por transformar o site bolsonaro. com. br em uma “galeria” para disseminar o fascismo de Jair Bolsonaro (PL) e sua família extensa – em um erro do “estrategista de rede” Carlos Bolsonaro (PL-RJ) – diz Gabriel Baggio Thomaz, em entrevista à Veja, que descobriu o domínio que terá em 2021 uma pesquisa no site Registro. br, uma plataforma que gerencia páginas com o endereço Arraybr.
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“Eu não podia, mas estava lá”, disse ele, antes de revelar que havia adquirido o imóvel em um leilão organizado através do site do cartório, com lance inicial de R$40.
Thomaz também afirma ter visto reportagens na Folha de S. Paulo de que o imóvel já pertenceu a uma empresa no Distrito Federal e foi usado pelo capitão do Exército jorge Francisco, ex-assessor de Bolsonaro na Câmara e pai de Jorge Oliveira. , que foi criado através do presidente no Tribunal de Contas da União (TCU).
Thomaz disse que se interessou pela caixa porque viu uma “grande perspectiva de comunicação”, apareceu no leilão organizado em janeiro e tentou dar lances, acreditando que seria muito baixo diante das outras vinte pessoas que participaram.
No entanto, o filósofo de 29 anos foi recompensado após a primeira oferta não pagar o valor apresentado no momento certo: não revela quanto ele se submeteu e pagou para ficar no site.
Ele diz que não foi contatado por nenhum político desde então, que a família estendida de Bolsonaro, a quem prometeu não vender o imóvel.
Em agosto, ele chamou o site de “galeria de arte digital e acervo jornalístico semelhante ao da família Bolsonaro”, criticando as políticas fascistas de Jair Bolsonaro.
Alvo de acusação e diante de uma investigação imaginável pela Polícia Federal, Thomaz promete, mas que não está fazendo nada ilegal.
“Exerci minha liberdade de expressão e uso minha propriedade”, disse ele, repetindo o mantra de Bolsonaro.
Sem revelar sua posição política, o filósofo diz que tem problemas para delinear sua própria ideologia, mas sabe que é anti-Bolsonaro. E que ele pretende deixar o lugar no ar as eleições com um propósito.
“Eles têm essa estratégia de medo, mas é vital que a sociedade civil fale. Não podemos tolerar qualquer tipo de golpe de Estado. A mensagem muito vital, tinha que ser dita. Não podemos ficar em silêncio.