Incêndios e desmatamento na Amazônia: a fumaça vai embora?

O clima modela a chegada da fumaça amazônica no Rio Grande do Sul diante de uma frente sem sangue.

Nas últimas semanas, deve ter encontrado uma densa e ampla nuvem de fumaça nos estados do Amazonas e Rondônia. Entre outros fatores, o que tem causado esse fenômeno é o acúmulo de incêndios na Amazônia, intensificado no verão e que ajusta a respiração e a visibilidade na cidade.

Nesse contexto, um estilo que projeta a dispersão do aerossol chamada fórmula Copérnico indica que a gigantesca quantidade de fumaça que cobre a região amazônica triunfará no sul do Brasil.

O site da Amazon explica para onde vai a amazônia e quais são os efeitos do desmatamento. Para verificar:

A fumaça é transportada por um corredor de vento, uma corrente de jato de baixo nível na atmosfera, cerca de 1. 500 metros acima do nível do mar, que atravessará o Centro-Oeste, o Paraguai, o norte da Argentina e, eventualmente, o sul do Brasil.

Este tipo de vento norte existente não é incomum algumas horas antes da chegada de uma frente sem sangue. De acordo com a MetSul Meteorologia, uma fórmula frontal avançará no sul do Brasil. Com a entrada de ar sem sangue após a passagem da frente sem sangue, com vento sul existente, o ar tende a ser puro.

A gigantesca quantidade de fumaça na Amazônia vem de um número muito alto de fogueiras que foram registradas na região amazônica. Dados do programa chaminé do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que o número de focos de calor em agosto, até o dia 25, foi de 25. 991. Inevitavelmente, a média mensal de 26. 299 será superada no mês. Este será o quarto ano consecutivo com mais fogueiras na Amazônia em agosto do que a média.

Nos últimos dias, houve vários focos na Amazônia, segundo o INPE. Somente no dia 22 foram 3. 458 focos e, no dia 24, os satélites registraram 2. 475 focos.

As epidemias captadas no dia 22 constituem o maior número para o mês de agosto na Amazônia desde 2002, segundo o INPE. Em 23 de agosto de 2002, satélites detectaram 3. 548 focos de calor. Em 25 de agosto de 2002, mais 3. 300 incêndios foram identificados.

A fumaça chegou a cobrir os municípios de Porto Velho (RO) e Manaus (AM). Em Manicoré, no sul das Amazonas, os cidadãos dizem que nunca notaram tanta fumaça no céu. O município está na classificação de dez com o número de chaminés começa a acumular este mês.

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