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Marcelo Donnini Freire vai chefiar a secretaria do Ministério do Meio Ambiente que com a preservação da Amazônia
O novo secretário de Serviços Da Amazônia e Meio Ambiente do Ministério do Meio Ambiente, Marcelo Donini Freire, é amigo da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), por negar crimes ambientais na Amazônia Legal.
Marcelo Donnini Freire foi indicado na edição desta quarta-feira (31) do Diário Oficial da União. Antes de chefiar a secretaria que desenvolve políticas para a Amazônia. Atuou como subsecretário de Clima e Relações Internacionais.
Nesse cargo, o novo secretário substitui Marta Lisli Ribeiro de Moraes Giannichi, que ocupou o cargo desde a gestão do ex-ministro Ricardo Salles. Hoje, o Ministério do Meio Ambiente de Jair Bolsonaro (PL) é liderado por Joaquim Pereira Leite.
Nas redes sociais, Marcelo Donnini Freire apresenta em imagens e vídeos sua amizade com Zambelli. Em uma delas, em sua conta no Instagram, a deputada é a primeira a aparecer no álbum de fotos de sua festa de aniversário, em Brasília.
Na publicação, o novo secretário do Amazonas aparece em um vídeo gravado pelo deputado após um rito no Palácio do Planalto. A amizade com a deputada do PL é marcante, já que ela é conhecida por seu negativismo climático.
Acusado de “Banco do Crime na Amazônia”
A convocação do deputado federal Bolsonaro entre os assuntos mais comentados no Twitter, quando o assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips chamou a atenção da mídia para os crimes na Amazônia.
A hashtag #ZambelliNaCadeia surgiu após o delegado da Polícia Federal Alexandre Saraiva ajuizar sérias ações sobre o suposto envolvimento do MP no que ele chamou de “banco do crime amazônico”.
“Veja de onde vem a maioria dos parlamentares do Centrão. Eles são financiados através desses grupos. [Senadores] Zequinha Marinho, Telmário Mota, Mecias de Jesus. Jorginho Melo, de Santa Catarina, enviou uma carta; Carla Zambelli foi lá para um lenhador. tem um banco do crime, criminosos, criminosos”, disse Saraiva.
Defesa de madeira?
Segundo Saraiva, em abril de 2021, em audiência virtual conjunta das comissões de Legislação Participativa e Direitos Humanos da Casa, Carla Zambelli teria “defendido um lenhador”.
“É imaginável cometer erros, os seres humanos cometem erros. Você acabou de falar sobre a empresa Rondobel, você disse que tinha várias multas no IBAMA. Qualquer empresa ambiental está sujeita a multa, mas multas e crimes são outras coisas. Você meio que se comunica como se fosse uma empresa de. Tenho aqui um relatório de Décio Ferreira Neto que diz que “dessa forma, concluímos este relatório afirmando que não há provas suficientes sobre a materialidade dos fatos investigados, pondo fim a essa investigação”. “Zambelli argumentou na audiência.
Coincidentemente, em 8 de junho, 3 dias após o desaparecimento de Bruno e Dom, Zambelli trouxe uma nota fiscal para condenar todos os criminosos a repararem os danos causados à natureza, devolvendo os degradados ao seu estado original e, não conseguindo repará-lo, ele é condenado a pagar a multa “mínima”.
Ao chefiar a Comissão de Meio Ambiente da Câmara dos Deputados, Zambelli acelerou a tramitação de um projeto de lei que aprofunda a militarização do controle de crimes ambientais no país.
Em reação às acusações de Saraiva, o MP ameaçou processar e acusou o policial de ter planos políticos e, portanto, de reproduzir os ataques que fazem contra ele.
Por: Paulo MotorynFonte: Brasil de Fato
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